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FUNDO DE PENSÃO
CMN dá 14 anos para Previ se ajustar a regras
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O CMN (Conselho Monetário
Nacional) deu 14 anos para a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) adequar seus investimentos às regras
de aplicação. Para a venda de
ações, o limite é 2012, mas, para
investimentos em fundos imobiliários, a Previ tem até 2018 para
fazer os ajustes. O CMN também
aprovou planos de adequação de
outros três fundos de pensão, entre os quais os dos funcionários
da Petrobras e da Embratel.
De um patrimônio de R$ 60 bilhões, a Previ detém 58% em
ações. Porém não poderia ter
mais de 50% dos ativos em renda
variável. No plano aprovado pelo
CMN, a fundação se comprometeu a se desfazer de R$ 4 bilhões
em ações até 2012, de acordo com
o valor dos ativos hoje. Segundo o
diretor de análise de investimentos da SPC (Secretaria de Previdência Complementar), Ricardo
Pena, a Previ já vendeu R$ 900 milhões ao longo deste ano.
Teoricamente, faltariam R$ 3,1
bilhões. Mas até 2012, ressaltou
Pena, os valores podem se alterar,
já que os ativos podem aumentar
(ou diminuir) e as ações podem se
valorizar (ou se depreciar).
O prazo foi definido, conforme
Pena, de modo a não provocar
uma depreciação dos papéis da
Previ (que poderia acontecer se a
fundação fosse forçada a vendê-los rapidamente) nem a gerar volatilidade na Bolsa de Valores.
As fundações também não podem deter mais que 25% de um
mesmo fundo imobiliário, e a
Previ tem 32% do Panamby. O
prazo para esse ajuste é 2018. A
fundação se comprometeu a vender debêntures que excedem o limite de 25% (por papel).
A Petros (Petrobras) também
ultrapassou o limite de 25% em
três fundos imobiliários. A Telos
(Embratel) detém 32% do capital
votante de uma mesma empresa
-o limite é de 25%.
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