São Paulo, quarta-feira, 27 de fevereiro de 2002 |
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TRABALHO Campanha pró-CLT é alvo de processo A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho e a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas entraram ontem com uma ação popular na 16ª Vara da Justiça Federal em Brasília pedindo a suspensão da campanha publicitária do governo sobre a proposta de flexibilização da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Na ação, as entidades afirmam que o ministro Francisco Dornelles (Trabalho) "acabou por desbordar [ultrapassar os limites" da legalidade e deverá ser condenado a restituir aos cofres públicos o quanto fez despender do erário". O custo da campanha foi avaliado em R$ 2,5 milhões. "O ministro promove, com o dinheiro público, a figura pessoal de lideranças sindicais, as quais, a par da vida sindical, ostentam carreiras políticas, que não poderão ser subvencionadas pelo Estado", diz a ação. A Folha tentou falar com Dornelles, mas não obteve resposta. Ontem, as comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Sociais do Senado promoveram uma reunião para discutir o projeto da CLT. (DA SUCURSAL DE BRASÍLIA) Texto Anterior: Combustíveis: Gasolina vai "aumentar e cair", diz FHC Índice |
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