DA REPORTAGEM LOCAL

No auge da crise, a Telefónica registrou lucro líquido de 2 bilhões de euros no quarto trimestre de 2008, um crescimento de 89% sobre o mesmo período de 2007. Apesar disso, o lucro líquido em 2008 foi de 8,9 bilhões de euros, queda de 17% em relação a 2007.
Os resultados se devem em boa parte ao desempenho financeiro na América Latina, impulsionado pelo crescimento de assinantes de banda larga, TV por assinatura e telefonia celular. Sozinho, o Brasil respondeu por 13,8% das receitas da Telefónica no ano passado.
"Esses números mostram a eficiência da Telefônica na busca de fontes alternativas de receita", afirma o presidente Antonio Carlos Valente.
Em dezembro de 2008, a companhia conseguiu atingir 2,5 milhões de assinantes do Speedy e do Ajato, produtos de acesso à internet em banda larga, um aumento de 23,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O serviço de TV por assinatura fechou 2008 com 472,2 mil clientes, um crescimento de 104,5% em relação a dezembro de 2007.
No ano, a Telefônica faturou 8,6 bilhões de euros, sendo cerca de 70% provenientes dos serviços oferecidos pela rede fixa (telefonia, acesso à internet rápida e TV por assinatura). Na telefonia móvel, a Vivo, controlada pela Telefónica, fechou 2008 com receita de 2,9 bilhões de euros, o melhor resultado dentre as operadoras do grupo na América Latina.
Em 2008, o Ebitda (lucro antes do pagamento de juros, impostos, depreciações e amortizações) da Telefônica foi de 2,51 bilhões de euros, alta de 3%, e o da Vivo, de 825 milhões de euros, aumento de 34,5%.


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