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São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 2003

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Encomendas de bens duráveis à indústria recuam 1,2%, a maior queda desde novembro passado

Vendas de casas novas desabam nos EUA

DA REDAÇÃO

As vendas de casas novas caíram de maneira acentuada nos EUA no mês passado, ampliando o leque de evidências que indica uma nova desaceleração na economia. As encomendas de bens duráveis também recuaram.
Segundo o Departamento de Comércio dos EUA, o comércio de residências novas sofreu um tombo de 8,1% no mês passado, mesmo com os juros do crédito imobiliário estando nos menores níveis dos últimos 40 anos. A taxa anualizada de compras recuou ao menor nível desde agosto de 2000.
O setor imobiliário, beneficiado pelos baixos juros, mantinha-se como o mais ativo da economia norte-americana e bateu recordes de vendas mesmo durante a recessão de 2001. A grande queda nos preços das ações também o beneficiou, porque os investidores retiraram seu dinheiro das Bolsas e o realocaram os recursos para ativos materiais.
O arrefecimento sugere que o setor possa ter atingido seu pico e, daqui para a frente, tende a perder fôlego. Em janeiro, as vendas já tinham sofrido uma queda de 12,6%. Os preços, que haviam disparado nos últimos dois anos, também dão sinais de recuo.
Para os analistas, a debilidade econômica, que se traduziu em mais desemprego e em um maior endividamento das famílias, e as incertezas envolvendo o Iraque intimidaram os consumidores, a despeito dos baixos juros.
Também segundo o Departamento de Comércio dos EUA, as encomendas de bens duráveis feitas à indústria do país recuaram 1,2% no mês passado. Trata-se da maior queda desde novembro do ano passado.
O resultado só não foi pior por causa das encomendas de artefatos e equipamentos militares.

Bolsas e óleo
As Bolsas oscilaram bastante ontem, pesando as notícias que vinham do Iraque. O índice Dow Jones teve baixa de 0,6%, e a Nasdaq caiu 0,26%. Londres teve ligeira alta de 0,46%, mas Frankfurt caiu 2,15% e Paris recuou 0,3%.
O petróleo voltou a fechar em alta em Nova York, a US$ 28,63, com valorização de 2,3%.


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