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Encomendas de bens duráveis à indústria recuam 1,2%, a maior queda desde novembro passado
Vendas de casas novas desabam nos EUA
DA REDAÇÃO
As vendas de casas novas caíram de maneira acentuada nos
EUA no mês passado, ampliando
o leque de evidências que indica
uma nova desaceleração na economia. As encomendas de bens
duráveis também recuaram.
Segundo o Departamento de
Comércio dos EUA, o comércio
de residências novas sofreu um
tombo de 8,1% no mês passado,
mesmo com os juros do crédito
imobiliário estando nos menores
níveis dos últimos 40 anos. A taxa
anualizada de compras recuou ao
menor nível desde agosto de 2000.
O setor imobiliário, beneficiado
pelos baixos juros, mantinha-se
como o mais ativo da economia
norte-americana e bateu recordes
de vendas mesmo durante a recessão de 2001. A grande queda
nos preços das ações também o
beneficiou, porque os investidores retiraram seu dinheiro das
Bolsas e o realocaram os recursos
para ativos materiais.
O arrefecimento sugere que o
setor possa ter atingido seu pico e,
daqui para a frente, tende a perder
fôlego. Em janeiro, as vendas já tinham sofrido uma queda de
12,6%. Os preços, que haviam disparado nos últimos dois anos,
também dão sinais de recuo.
Para os analistas, a debilidade
econômica, que se traduziu em
mais desemprego e em um maior
endividamento das famílias, e as
incertezas envolvendo o Iraque
intimidaram os consumidores, a
despeito dos baixos juros.
Também segundo o Departamento de Comércio dos EUA, as
encomendas de bens duráveis feitas à indústria do país recuaram
1,2% no mês passado. Trata-se da
maior queda desde novembro do
ano passado.
O resultado só não foi pior por
causa das encomendas de artefatos e equipamentos militares.
Bolsas e óleo
As Bolsas oscilaram bastante
ontem, pesando as notícias que
vinham do Iraque. O índice Dow
Jones teve baixa de 0,6%, e a Nasdaq caiu 0,26%. Londres teve ligeira alta de 0,46%, mas Frankfurt
caiu 2,15% e Paris recuou 0,3%.
O petróleo voltou a fechar em
alta em Nova York, a US$ 28,63,
com valorização de 2,3%.
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