DA REPORTAGEM LOCAL

O banco ABN Amro Real deverá cortar 500 empregos no Brasil como parte do ajuste que o holandês ABN Amro começará a fazer neste ano e que deverá eliminar 2.400 postos de trabalho no mundo todo ao longo de três anos.
Os cortes foram anunciados ontem, quando o banco holandês apresentou seus resultados do primeiro trimestre, registrando lucro líquido de 1 bilhão (R$ 2,64 bilhões), 12% acima do mesmo período de 2005.
Segundo a assessoria do Real, as 500 demissões que deverão ocorrer no Brasil estão abaixo do "turn-over" natural do banco. O ABN Amro Real tem 28 mil funcionários e é uma das três maiores operações do banco holandês, além da Holanda e EUA.
A assessoria do ABN no Brasil destacou que, até 2009, serão contratados cerca de 900 funcionários em países como o Brasil, Índia e Polônia, o que reduz para 1.500 o número líqüido de demissões da corporação.
Devem ser cortados 620 empregos nos EUA; 470 na Europa, principalmente no Reino Unido (na Holanda serão 650 cortes); e 160 na Ásia. Na Holanda, as demissões serão discutidas com os sindicatos. Os custos serão reduzidos em cerca de 900 milhões (R$ 2,37 bilhões) por ano.


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