São Paulo, sexta-feira, 27 de junho de 2008

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Após 30 anos, Gates deixa a Microsoft e se concentra em entidade filantrópica

DA REUTERS

Percebendo que uma revolução estava por começar na computação pessoal, Bill Gates deixou a Universidade Harvard em 1975 para criar a Microsoft e promover a visão de um computador em cada mesa e cada casa.
Após três décadas, Gates deixará seu posto na maior companhia de software do mundo e passará a trabalhar em tempo integral na organização de caridade -a Fundação Bill e Melinda Gates- que criou com sua riqueza.
Gates, 52, cuja aparência juvenil contrasta estranhamente com os cabelos já grisalhos, abandonará uma vida dedicada ao desenvolvimento de software e concentrará suas energias em promover a descoberta de novas vacinas ou o microfinanciamento de projetos nos países em desenvolvimento.
Por ser o maior acionista da Microsoft, Gates continuará a ser o presidente do conselho da empresa e a trabalhar em alguns projetos especiais de tecnologia. A participação de 8,7% que ele detém na companhia vale cerca de US$ 23 bilhões.
Gates começou a programar computadores aos 13 anos, criando um sistema de agenda para marcar as aulas de sua escola, em Seattle. Adquiriu experiência e viu o potencial do software para alterar a maneira pela qual as pessoas trabalhavam, comunicavam e se divertiam. E compreendeu cedo na revolução da computação pessoal que o software seria mais importante que o hardware.
"Quando eu tinha 19 anos, antevi o futuro e baseei minha carreira nessa visão. Estava certo", disse em "A Estrada do Futuro", em 1995.
Com o amigo de infância Paul Allen, criou a Microsoft, batizada para simbolizar a missão: criar software para microcomputadores.


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