|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FUSÃO
Empresa dos EUA dominará mercado britânico de TV a cabo
NTL e France Telecom acertam compra da CWC por US$ 13 bi
das agências internacionais
A norte-americana NTL e a
France Telecom acertaram ontem
a compra da operadora de TV a
cabo britânica Cable & Wireless
Communications (CWC) por 8,2
bilhões de libras (US$ 13 bilhões).
A NTL, que tem sede em Nova
York, já é a maior operadora de
TV a cabo no Reino Unido e vai
dobrar o número de clientes com
a aquisição.
A companhia vai pagar US$ 10
bilhões à vista e em ações e assumir US$ 3 bilhões em dívidas da
Cable & Wireless.
A France Telecom, que detém o
monopólio dos serviços de telefonia na França, se comprometeu a
investir um total de US$ 5,5 bilhões na CWC e vai deter um
quarto das ações da NTL.
Desse total, a companhia francesa já investiu US$ 1 bilhão.
A NTL foi criada em 93 e atua
no mercado britânico de TV a cabo há cinco anos.
Com a aquisição da Cable &
Wireless, a empresa ampliará o
número de usuários para 2,8 milhões e terá aproximadamente
dois terços do mercado.
A fusão também permitirá à
NTL competir com a British Telecommunications no mercado de
telefonia e de serviços de Internet.
A France Telecom, por sua vez,
terá acesso a um mercado fora da
França, onde detém o monopólio
dos serviços de telefonia.
O setor de telecomunicações
continua surpreendendo os mercados, movimentando grandes
cifras com fusões e aquisições.
Só no primeiro semestre, as fusões e aquisições movimentaram
cerca de US$ 1,5 trilhão. O setor
de telecomunicações mobilizou
20% desse total (US$ 307 bilhões).
Entre as megafusões do setor está a que aconteceu entre a britânica Vodafone e a AirTouch Communications em janeiro.
A união custou US$ 62 bilhões à
Vodafone.
As compras da MediaOne pela
AT&T por US$ 62,5 bilhões e da
Telecom Italia pela Olivetti por
US$ 33 bilhões, que aconteceram
em maio, foram outros meganegócios que agitaram o setor.
Na semana passada, a norte-americana Qwest Communications, quarta maior operadora de
telefonia a longa distância do país,
acertou a compra da também
norte-americana US West por
US$ 40,5 bilhões.
A Qwest teve de derrubar a oferta de US$ 33,9 bilhões de sua rival
Global Crossing.
Texto Anterior: Opinião econômica - Benjamin Steinbruch: Um pouquinho mais... Próximo Texto: Imóveis usados: Americanos negociam mais casas Índice
|