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Vale poderá ter falta de combustível
DA FOLHA VALE
Cerca de 300 caminhoneiros do
transporte de combustíveis para
as cidades do Vale do Paraíba, litoral norte do Estado e sul de Minas Gerais aderiram à greve nacional da categoria, o que pode
afetar o abastecimento nos postos
da região a partir de hoje.
Desde as 5h de ontem, cerca de
30 caminhões estão parados em
frente à Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José dos Campos. Os demais ficaram em casa.
Os motoristas que estão na refinaria fazem parte dos cerca de
cem caminhões que deveriam ser
abastecidos ontem na Revap.
Os caminhoneiros que tentaram entrar na refinaria foram impedidos pelos sindicalistas de fazer o carregamento.
Segundo o gerente de comercialização da refinaria, Paulo Neves,
cerca de 3 milhões de litros de gasolina, óleo diesel e asfalto deixaram de ser retirados ontem.
Embora a Revap garanta que
não deve faltar combustível na região, o presidente do Sincopetro
(Sindicato dos Comerciantes de
Petróleo) do Vale e do Litoral,
Dirceu Augusto, acredita que parte dos postos de combustíveis da
região deve começar o dia de hoje
sem produto nas bombas.
"Os postos recebem combustível na segunda-feira. Sem as entregas de hoje [ontem", vai faltar
produto", disse Augusto.
Cegonheiros
Além dos transportadores de
combustíveis, a greve teve a adesão de cerca de 70% dos 3.000 caminhoneiros que transportam
veículos das montadoras do país.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Cegonheiros,
Aliberto Alves, cerca de 550 veículos deixaram de ser transportados
da Volkswagen e da GM para concessionárias, devido à greve dos
caminhoneiros.
Segundo Alves, o único trabalho
realizado pelos motoristas ontem
foi o transporte dos carros da linha de produção para os pátios
internos das montadoras.
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