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São Paulo, quarta-feira, 27 de agosto de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Com a alta de 2,79% de ontem, Bolsa chegou aos 14.877 pontos; risco-país recua para 705 pontos

Bovespa atinge maior nível em 26 meses

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bovespa voltou a subir expressivamente. A alta de 2,79% registrada no pregão de ontem levou o Ibovespa a seu maior nível em pontos desde junho de 2001.
O volume negociado na Bolsa de Valores de São Paulo também se elevou, ficando em R$ 963,4 milhões, 75% a mais que o registrado na segunda-feira.
O Ibovespa -índice que acompanha as 54 ações de maior negociação da Bolsa- fechou ontem aos 14.877 pontos. Se depender das projeções do mercado futuro, o indicador seguirá em alta. Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o contrato do Ibovespa com prazo de vencimento em outubro fechou a 15.313 pontos. Durante a tarde de ontem, a Bolsa atingiu os 14.947 pontos.
A Bolsa paulista entrou em uma fase positiva há cerca de duas semanas. Dois fatores foram fundamentais para o mercado acionário ganhar esse recente novo fôlego: os bons resultados apresentados no primeiro semestre por várias empresas de capital aberto e a redução mais forte da taxa básica de juros -o Copom (Comitê de Política Monetária) cortou a Selic de 24,5% para 22% ao ano na semana passada.
No ano, a valorização da Bovespa está em 32%. Neste mês, o ganho acumulado é de 9,6%.
A alta de 4,78% registrada pelas ações preferenciais da Telemar foi fundamental para o desempenho da Bolsa. É que o papel foi responsável por 21% do giro do pregão de ontem.
O setor de energia elétrica foi o que mais se destacou. O papel preferencial da Eletropaulo subiu 9%, a maior alta do pregão. As ações com direito a voto da Light tiveram valorização de 7,2%, e o papel PNB da Copel fechou com alta de 5,6%.

Lá fora
Os C-Bonds também tiveram um dia positivo e fecharam acima dos US$ 0,90, o que não ocorria há um mês. Os títulos da dívida brasileira mais negociados no mercado internacional subiram 0,62% e encerraram os negócios a US$ 0,9031.
Com a alta dos C-Bonds, o risco-país fechou em 705 pontos, com queda de 2,35%.
O dólar seguiu negociado sem grandes turbulências. Com pequena baixa de 0,27%, a moeda norte-americana fechou as operações vendida a R$ 2,988.
(FABRICIO VIEIRA)


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