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Delta demite 13 mil e pede ações mais drásticas do governo dos EUA
DA REDAÇÃO
O governo dos EUA deve tomar
medidas ainda mais drásticas para salvar o setor aéreo do país. Essa é a opinião do executivo-chefe
da Delta Airlines, Leo Mullin, que
anunciou ontem a demissão de 13
mil funcionários. Para ele, as
companhias do setor não podem
ser "as primeiras baixas da guerra" contra o terrorismo.
A Delta é a terceira maior empresa aérea do país, e a maior em
vôos regionais. As demissões foram causadas pela crise no setor
aeronáutico, provocada pelos
atentados terroristas do dia 11 aos
EUA. Além disso, a companhia
afirmou que irá diminuir o número de vôos para o exterior.
Para Mullin, os US$ 15 bilhões
de ajuda ao setor, aprovados pelo
Congresso à pedido do presidente
George W. Bush, darão alívio limitado às companhias.
"Antes do dia 11 de setembro,
qualquer discussão questionando
a capacidade de nossa empresa de
sobreviver financeiramente seria
impensável", disse Mullin. "Mas
uma guerra foi declarada. O resultado é que as perspectivas operacionais e financeiras para as companhias aéreas mudaram bastante", revelou. Além das demissões,
que atingem cerca de 16% de todos os empregados da empresa, a
Delta deverá cortar o número de
vôos em 15%. Para isso, ela deverá
deixar de utilizar 60 de seus aviões
e reduzir em 50% a frequência de
vôos para a Flórida, "por causa da
queda nas viagens de lazer".
O nível de ocupação da empresa
caiu bastante, segundo Mullin. A
média diária de 300 mil passageiros que a Delta tinha antes dos
ataques é agora de 140 mil.
"Nós estamos muito, muito,
muito abaixo do que precisamos
para conseguir lucros", disse ele.
Com agências internacionais
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