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Foco
Metalúrgicos param 46 empresas de SP por 2 horas em "greve canguru"
DA REPORTAGEM LOCAL
A "greve canguru" paralisou ontem 46 empresas metalúrgicas da capital e de Mogi das Cruzes durante duas
horas para reivindicar aumento real nos salários.
No primeiro dia do protesto, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (filiado à
Força Sindical) informou que
houve a adesão de cerca de 30
mil trabalhadores.
Entre as empresas que foram alvo da manifestação, estão: BSH Continental, Arno,
Lorenzetti e Metalfrio. A greve foi chamada de "canguru"
porque, segundo informam
os sindicalistas, pode "pular"
de região para região e de empresa para empresa.
Os metalúrgicos pedem
reajuste salarial de 10% -o
que inclui a reposição da inflação e ao menos 7% de ganho real. Reivindicam ainda
piso único de R$ 800, além de
proibição da terceirização
nas atividades fins das empresas (só pode ocorrer nas
áreas de apoio, como limpeza,
manutenção) e redução da
jornada de trabalho.
As propostas feitas pelos
setores patronais foram rejeitadas pelos trabalhadores. As
autopeças ofereceram reajuste salarial de 3,8%. As empresas do grupo 9 (máquinas,
eletroeletrônicos e outros),
reposição da inflação.
Hoje, as paralisações devem atingir 22 empresas de
Osasco, Barueri, Cotia, Taboão da Serra e Jandira. Na
segunda-feira, dia 30, vai "pular" para Guarulhos. Na próxima terça-feira, deve ser realizada no ABC -em São Caetano do Sul e Santo André.
A partir de quarta-feira, deve afetar 42 municípios do interior -entre eles, Piracicaba, Mogi-Guaçu, São José do
Rio Preto, e Jundiaí.
No próximo dia 6, os metalúrgicos vão avaliar a mobilização, as negociações e novas
estratégias para a campanha
salarial.
(CR)
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