das agências internacionais

Está aberta a temporada de compras nos Estados Unidos. A expectativa é que as vendas de final de ano atinjam US$ 180 bilhões, cerca de 20% do Produto Interno Bruto brasileiro.
O Dia de Ação de Graças, o mais importante feriado para os norte-americanos -comemorado na última quinta-feira de novembro-, deu início ao período de férias e de grandes liquidações nos Estados Unidos.
Ontem, Nova York amanheceu pronta para as vendas. Em todo o país, muitas lojas abriram antes do amanhecer, oferecendo descontos extras aos consumidores que se dispuseram a madrugar.

Cifras bilionárias
Os valores ajudam a explicar tanta movimentação. Com o poder aquisitivo em alta, a tradicional sede de consumo dos norte-americanos nunca esteve tão estimulada. Soma-se a isso a presença de milhares de turistas -muitos japoneses e brasileiros- que irão atrás de ofertas imperdíveis.
Este tem sido um dos melhores anos para os varejistas -tanto do mercado tradicional como do virtual-, mas as próximas cinco semanas deverão garantir uma boa parte do faturamento anual das lojas. Em 98, o mesmo período rendeu US$ 170 bilhões.
Com o menor nível de desemprego dos últimos 30 anos, os analistas estimam que cada família norte-americana gaste cerca de US$ 500 em compras.
"Os consumidores estarão comparando as melhores ofertas", afirma Britt Beemer, presidente da America's Research Group, da Carolina do Sul.
Os analistas projetam que as vendas tradicionais cresçam de 5% a 6% em relação ao ano passado. Para o mercado via Internet, a expectativa de aumento é de mais de 50% em relação a 98.
Segundo o Conselho Internacional dos Shopping Centers, em 98 cerca de 46% dos norte-americanos fizeram suas compras dez dias antes do Natal, enquanto que somente 9% realizaram compras durante o final de semana do feriado de Ação de Graças.


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