|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Antes do iogurte, temakerias eram negócio da moda
DA SUCURSAL DO RIO
O empresário Michel Jager,
28, desencadeou fenômeno
análogo ao das iogurterias no
Rio há três anos: ele inaugurou
a primeira temakeria da cidade,
a Koni Store, e, no segundo ano
da loja, viu nascer 25 concorrentes com o mesmo produto.
O temaki, cone de alga e arroz
com várias opções de recheios,
até então vendido em restaurantes japoneses como uma peça do cardápio, não era considerado uma especialidade.
"Sentia que havia demanda reprimida, que no mundo todo os
fast foods de comida japonesa
já existiam, menos no Rio."
Jager investiu R$ 300 mil
(mais a compra do ponto) para
abrir a primeira loja, no Leblon.
A expectativa de faturamento
no primeiro mês, diz ele, era de
R$ 80 mil. A loja encerrou o primeiro mês com R$ 240 mil.
Em seguida, a concorrência
pipocou. A paulistana Yoi!
abriu as portas na mesma rua
do bairro e fechou seis meses
depois. "Nossos funcionários
eram assediados por possíveis
concorrentes, e os cardápios
eram roubados e copiados",
conta o empresário.
Jager, então, implantou um
plano de expansão e decidiu
franquear a proposta da loja.
Em 2007, fechou o ano com oito lojas e quatro em construção. Hoje, as 37 unidades da
Koni estão sob o guarda-chuva
da holding Umbria (do restaurante Spoleto e da Domino's
Pizza), que tem 80% do faturamento total (de R$ 35 milhões).
Apesar da expansão, a empresa não mudou o foco do Rio:
o negócio é 70% concentrado
na cidade, com 22 lojas no município e 5 na capital paulista.
"No Rio, você tem diversos momentos de consumo: as pessoas
que caminham na rua, que vão
à academia e têm alimentação
mais saudável, e as que vão e
voltam da praia. É diferente de
São Paulo, em que se tem a ida
como destino e onde se atende
um público mais exigente",
compara Jager.
(AF)
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Cosméticos: Yves Rocher morre aos 79 em Paris Índice
|