São Paulo, domingo, 27 de dezembro de 2009

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Antes do iogurte, temakerias eram negócio da moda

DA SUCURSAL DO RIO

O empresário Michel Jager, 28, desencadeou fenômeno análogo ao das iogurterias no Rio há três anos: ele inaugurou a primeira temakeria da cidade, a Koni Store, e, no segundo ano da loja, viu nascer 25 concorrentes com o mesmo produto.
O temaki, cone de alga e arroz com várias opções de recheios, até então vendido em restaurantes japoneses como uma peça do cardápio, não era considerado uma especialidade. "Sentia que havia demanda reprimida, que no mundo todo os fast foods de comida japonesa já existiam, menos no Rio."
Jager investiu R$ 300 mil (mais a compra do ponto) para abrir a primeira loja, no Leblon. A expectativa de faturamento no primeiro mês, diz ele, era de R$ 80 mil. A loja encerrou o primeiro mês com R$ 240 mil.
Em seguida, a concorrência pipocou. A paulistana Yoi! abriu as portas na mesma rua do bairro e fechou seis meses depois. "Nossos funcionários eram assediados por possíveis concorrentes, e os cardápios eram roubados e copiados", conta o empresário.
Jager, então, implantou um plano de expansão e decidiu franquear a proposta da loja. Em 2007, fechou o ano com oito lojas e quatro em construção. Hoje, as 37 unidades da Koni estão sob o guarda-chuva da holding Umbria (do restaurante Spoleto e da Domino's Pizza), que tem 80% do faturamento total (de R$ 35 milhões).
Apesar da expansão, a empresa não mudou o foco do Rio: o negócio é 70% concentrado na cidade, com 22 lojas no município e 5 na capital paulista. "No Rio, você tem diversos momentos de consumo: as pessoas que caminham na rua, que vão à academia e têm alimentação mais saudável, e as que vão e voltam da praia. É diferente de São Paulo, em que se tem a ida como destino e onde se atende um público mais exigente", compara Jager. (AF)


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