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MERCADO ABERTO
Reputação é essencial para empresas
Imagem é tudo. A reputação é
o bem mais precioso entre todos os outros para uma empresa. Pesquisa do instituto
de estudos britânico Economist
Intelligence Unit diagnosticou
que a manutenção do bom nome
de uma companhia é a mais importante e difícil tarefa para gestores de riscos de corporações.
O resultado é explicado pelo fato de executivos verem a reputação como a principal arma contra a concorrência. Se a reputação sofre danos, certamente a
companhia passa a correr riscos.
Mudanças no ambiente de trabalho também podem atingir a
imagem das empresas e deixá-las
vulneráveis.
No ranking de riscos a que uma
corporação está exposta, o segundo lugar é ocupado por problemas regulatórios causados
por leis novas ou já existentes.
Ameaças trazidas pelo mercado
ocupam a quinta posição. Na nona estão problemas causados por
ações terroristas.
Entre outros dados, a pesquisa
revela que grandes empresas investem mais em gerenciamento
de crise que as pequenas. Em
grupos com rendimento maior
que US$ 10 bilhões, a cada cinco
executivos pesquisados, quatro
responderam que a empresa investe em gerenciamento de risco.
No caso de grupos com rendimento de até US$ 1 bilhão, apenas a metade dos pesquisados citou esse tipo de estratégia.
Uma vez danificada, recuperar
avarias na imagem de uma empresa não é nada fácil. Segundo
os dados apurados, para 62% das
companhias, a reputação é a coisa mais difícil de ser "consertada". Para fazê-lo, as empresas
usam, em primeiro lugar, planejamento próprio. A segunda opção é seguir pesquisas e recomendações feitas por consumidores, mídia e grupos específicos.
Como conclusão, o estudo diz
que o chamado "risco de reputação" pode ser abalado por qualquer tipo de fracasso em negociação e que, para uma empresa
funcionar, é preciso estabelecer
uma boa imagem em primeiro
lugar, mantê-la ao longo de cada
negociação e recuperá-la sempre
que necessário.
Para chegar a esse resultado, foram ouvidos 269 executivos de
grandes corporações que lidam
com risco, no mundo todo.
LUXO NO SUL
O grupo Habitasul, que atua
nos ramos imobiliário e de hotelaria na região Sul do país, vai
promover investimentos de
R$ 88 milhões até 2008 em três
novos empreendimentos de alto
padrão, no complexo residencial
Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina. O custo
de cada unidade habitacional varia de R$ 400 mil a R$ 5 milhões.
O projeto vai ocupar uma área
total de 64 mil m2.
ENERGIA POSITIVA
O Brasil e, mais precisamente,
o Estado de Tocantins estão na
lista de prioridades da franco-belga Suez Energy Internacional.
A empresa espera leilão de energia para construir duas hidrelétricas, a de São Salvador (com capacidade de 240 MW) e a de Estreito (1.087 MW). Enquanto isso, investe US$ 1,25 bilhão no
Bahrain, com uma termelétrica e
a dessalinização de quase 345
milhões de litros de água.
A FILA ANDA
Analistas de mercado apostam
que a saída do banco de investimentos Goldman Sachs do Brasil
motivou a entrada do Citibank
na assessoria da francesa EDF
para a venda de seus ativos no
Brasil -Light e Termelétrica
Norte Fluminense. A transferência de toda a equipe profissional
do Goldman Sachs para o Citibank teria sido totalmente inesperada, dando um grande susto
em todos da empresa.
ERA DO GELO
O calor em São Paulo no início do ano tem impulsionado a
procura por gelo na cidade. Lojas da capital paulista chegam a
registrar aumento de até 100% na procura de clientes. Na Planeta Gelo, no bairro do Cambuci, na zona sul, as vendas saltaram de 300 para 500 sacos de gelo de 10 kg por dia, um aumento de 67%. Além do consumidor "comum", a demanda cresceu também entre autônomos, como ambulantes que decidem vender bebidas ou sorvetes na rua, diz Bruno Ferreira, gerente da loja. Apesar da procura, indústrias que fabricam gelo
negam que possa faltar estoques. É o caso da K-Gelo, também
em São Paulo, que atende ao atacado e ao varejo. "Houve um
brutal aumento nas vendas", afirma o diretor da empresa Rodolfo Inácio Filho -a companhia não quis divulgar dados de
faturamento. Mas, para ele, seria preciso uma série de dias de
muito calor e pouca umidade -o que, no seu entender, ainda
não ocorreu- para que houvesse desabastecimento.
SEM REVEZAMENTO
O Ibracon (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil)
manifestou-se positivamente sobre a decisão do CMN de suspender o rodízio de auditorias
dos bancos. "Estamos convencidos de que o rodízio de auditorias traz mais malefícios do que
benefícios. Nos últimos anos, foram tomadas medidas para que
o trabalho de auditoria seja bem
feito", afirma Edison Arisa, diretor-presidente do Ibracon.
CRISE DE IDENTIDADE
A dinamarquesa Lego, famosa
por seus brinquedos de plástico,
está revolucionando as relações
entre corporações e consumidores. É o que revela a revista "Wired" na edição de fevereiro em sua
reportagem de capa. A
empresa tem convidado clientes
que compraram o kit para montar
robôs Mindstorms -que já se tornou o mais vendido de sua história- a participar do desenvolvimento de novas versões do produto, entre eles muitos engenheiros que mal chegam a ganhar por
esse trabalho, relata a revista.
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