São Paulo, quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

VENDAS NO CERRADO
A comercialização de soja no cerrado continua em ritmo galopante. Nas últimas semanas, foram negociados 4,5 milhões de toneladas, mostram dados da Agência Rural. A região inclui importantes polos produtores, como Mato Grosso, Goiás e Bahia.

QUANTO CAI
As estimativas mais pessimistas indicam que a produção de soja recua muito e não fica muito distante dos 100 milhões de toneladas nesta safra na América do Sul, principalmente devido à queda na Argentina. Previsões mais conservadoras indicam 105 milhões de toneladas. Na safra anterior, a colheita havia atingido 113,5 milhões.

COMO AGIR 1
A abertura da porteira das tradings, que foram a campo com mais afinco em busca de soja, deixa os produtores mais confortáveis. Mesmo assim, não há muita empolgação, segundo um sojicultor mato-grossense.

COMO AGIR 2
A quebra de safra foi muito grande na América do Sul, o que pode dar força ainda maior aos preços, diz ele. De outro lado, não há uma definição dessa crise, que pode reverter esse cenário de alta. Mais uma vez, o produtor vai ter de conviver com essa indecisão, acrescenta.

MEDIDAS PARA O CAFÉ
Os ministros da Agricultura e da Fazenda aprovaram medidas de apoio à cafeicultura ontem. Entre elas, o lançamento de leilões de opções de venda e a prorrogação, por 360 dias, da segunda parcela das operações de estocagem contratadas em 2007.

ADIAMENTO
Os ministros decidiram, ainda, que 20% do saldo devedor das operações de custeio e colheita vencidas até 31 de dezembro de 2008 e as parcelas a vencer em 31 de março poderão ser pagas até 30 de junho próximo. Quanto aos outros 80%, os produtores terão até quatro anos para pagar.

MAIS FAVORÁVEL
O álcool combustível é bem mais favorável ao ambiente do que se imaginava anteriormente. É o que mostra estudo da Universidade de Nebraska-Lincoln (Estados Unidos).

DIA DE QUEDAS
As commodities agrícolas seguiram o petróleo e registraram forte recuo no mercado externo. A volta das chuvas em algumas regiões da Argentina também auxiliou nessa queda.

MILHO LIDERA
O milho, que liderou as quedas, recuou para US$ 3,78 por bushel, um diminuição de 4,1% no dia. Já a soja terminou o dia sendo negociada a US$ 9,76, com queda de 3,3%.


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