São Paulo, Quinta-feira, 28 de Janeiro de 1999
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Combustível "sobe" com dólar a R$ 1,80

da Sucursal do Rio

O diretor da área financeira da Petrobrás, Orlando Galvão, disse ontem que, com o dólar alcançando uma cotação de R$ 1,80, o preço do petróleo e derivados importados atinge o ponto máximo suportável sem o aumento dos preços dos combustíveis ao consumidor.
O aumento do preço do petróleo provocado pela desvalorização do real -são necessários mais reais para importar a mesma quantidade em dólares- vem sendo absorvido porque há uma folga gerada pelo não-repasse ao consumidor do barateamento do petróleo ao longo de 1998.
Galvão não quis fazer nenhum comentário sobre a possibilidade de um reajuste dos preços dos combustíveis e também não se referiu a eles ao falar do teto da cotação do dólar a R$ 1,80, preferindo chamá-lo de "ponto de equilíbrio".
Ele também buscou minimizar as perdas de caixa que a Petrobrás já vem tendo para evitar o repasse.
O caixa da Petrobrás vinha sendo o grande beneficiado com a queda de preço do petróleo e seus derivados importados, embora o dinheiro obtido com o não-repasse ao consumidor do barateamento do óleo vá, oficialmente, para o governo, via um tributo de alíquota variável chamado PPE.


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