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Combustível "sobe" com dólar a R$ 1,80
da Sucursal do Rio
O diretor da área financeira da
Petrobrás, Orlando Galvão, disse
ontem que, com o dólar alcançando uma cotação de R$ 1,80, o preço
do petróleo e derivados importados atinge o ponto máximo suportável sem o aumento dos preços
dos combustíveis ao consumidor.
O aumento do preço do petróleo
provocado pela desvalorização do
real -são necessários mais reais
para importar a mesma quantidade em dólares- vem sendo absorvido porque há uma folga gerada
pelo não-repasse ao consumidor
do barateamento do petróleo ao
longo de 1998.
Galvão não quis fazer nenhum
comentário sobre a possibilidade
de um reajuste dos preços dos
combustíveis e também não se referiu a eles ao falar do teto da cotação do dólar a R$ 1,80, preferindo
chamá-lo de "ponto de equilíbrio".
Ele também buscou minimizar
as perdas de caixa que a Petrobrás
já vem tendo para evitar o repasse.
O caixa da Petrobrás vinha sendo
o grande beneficiado com a queda
de preço do petróleo e seus derivados importados, embora o dinheiro obtido com o não-repasse ao
consumidor do barateamento do
óleo vá, oficialmente, para o governo, via um tributo de alíquota variável chamado PPE.
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