São Paulo, quinta-feira, 28 de março de 2002

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SP tem a pior taxa, segundo o IBGE

DA SUCURSAL DO RIO

Apesar da discreta melhora do mercado de trabalho em fevereiro, São Paulo ainda não mostrou recuperação. No Estado, o desemprego, com ajuste sazonal, subiu de 7,1% em janeiro para 7,9% em fevereiro. Sem o ajuste, o crescimento foi de 7,2% para 8,3%. A taxa foi a maior entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas e ficou acima da média (7%).
O motivo do desempenho negativo é que o número de pessoas procurando trabalho aumentou muito na comparação de fevereiro de 2002 com o mesmo mês de 2001: 47%. E as novas vagas são insuficientes para incorporar todos esses trabalhadores.
Segundo a economista do IBGE Shyrlene Ramos de Souza, a indústria, onde o emprego ainda não deu sinais de recuperação, tem peso maior em São Paulo.
O número de pessoas trabalhando na indústria -responsável por 20% do total empregado- caiu 3,6% em São Paulo em fevereiro, contrastando com o crescimento nos setores de comércio (4,1%) e serviços (1,6%). O desemprego na indústria paulista ficou em 9%, enquanto no setor de serviços foi de 6,3%.
No Rio, o desemprego caiu -de 5,7% para 4,6%, a menor taxa das seis regiões- e a ocupação cresceu 3%.



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