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SP tem a pior taxa, segundo o IBGE
DA SUCURSAL DO RIO
Apesar da discreta melhora do
mercado de trabalho em fevereiro, São Paulo ainda não mostrou
recuperação. No Estado, o desemprego, com ajuste sazonal, subiu
de 7,1% em janeiro para 7,9% em
fevereiro. Sem o ajuste, o crescimento foi de 7,2% para 8,3%. A
taxa foi a maior entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas
e ficou acima da média (7%).
O motivo do desempenho negativo é que o número de pessoas
procurando trabalho aumentou
muito na comparação de fevereiro de 2002 com o mesmo mês de
2001: 47%. E as novas vagas são
insuficientes para incorporar todos esses trabalhadores.
Segundo a economista do IBGE
Shyrlene Ramos de Souza, a indústria, onde o emprego ainda
não deu sinais de recuperação,
tem peso maior em São Paulo.
O número de pessoas trabalhando na indústria -responsável por 20% do total empregado- caiu 3,6% em São Paulo em
fevereiro, contrastando com o
crescimento nos setores de comércio (4,1%) e serviços (1,6%). O
desemprego na indústria paulista
ficou em 9%, enquanto no setor
de serviços foi de 6,3%.
No Rio, o desemprego caiu
-de 5,7% para 4,6%, a menor taxa das seis regiões- e a ocupação
cresceu 3%.
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