São Paulo, sábado, 28 de março de 2009

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Bovespa cai, mas termina semana com alta de 4,6%

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O pregão fraco de ontem não chegou a ofuscar o resultado da Bovespa na semana. Mesmo com a baixa de 1,6% registrada ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo acumulou valorização de 4,57% na semana.
O dia também não foi muito animado lá fora, com as principais Bolsas mundiais encerrando no vermelho. Em Londres, houve baixa de 0,67%. A Bolsa de Frankfurt perdeu 1,31%, e a de Tóquio caiu 0,11%.
A divulgação de uma melhora na confiança do consumidor norte-americano não foi suficiente para animar os investidores. O índice Dow Jones, o principal de Nova York, recuou 1,87%. A Nasdaq perdeu 2,63%.
A depreciação do petróleo foi um dos fatores que prejudicaram a Bolsa brasileira. O preço do barril de petróleo teve ontem queda de 3,6% em Nova York, cotado a US$ 52,38.
Nesse cenário, as ações da Petrobras acabaram por fechar em queda de 2,95% (ordinárias) e 2,53% (preferenciais).
Para as outras ações de maior peso do índice Ibovespa (que reúne os 66 papéis mais negociados da Bolsa), o pregão também foi de perdas: Vale PNA recuou 1,8%, e BM&FBovespa ON perdeu 2,61%.
Segundo a XP Investimentos, "as medidas tanto do governo americano, que detalhou a ajuda aos bancos, quanto do brasileiro, com o pacote habitacional, parecem ter dado resultado, ao menos sob o ponto de vista de ânimo dos investidores. A semana e o mês têm se mostrado positivos, com a Bolsa acumulando bons ganhos".
Na Bovespa, as maiores altas da semana receberam influência do pacote habitacional anunciado pelo governo Lula. No topo dos ganhos, apareceram Usiminas ON, com valorização de 17,54% na semana, e Gerdau PN, que subiu 15,74%. O setor de siderurgia é um dos que devem ser beneficiados com o esperado aquecimento da construção civil. Entre as ações do setor imobiliário, Rossi Residencial ON se destacou, com alta de 10% na semana.
O dólar, que vinha em baixa durante a semana, acabou por ter alta expressiva nas operações de ontem. A moeda encerrou o dia com alta de 2,37%, vendida a R$ 2,293. Ao menos no mês, a divisa americana mantém-se depreciada, com queda de 3,25% ante o real.


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