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Bovespa cai, mas termina semana com alta de 4,6%
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
O pregão fraco de ontem não
chegou a ofuscar o resultado da
Bovespa na semana. Mesmo
com a baixa de 1,6% registrada
ontem, a Bolsa de Valores de
São Paulo acumulou valorização de 4,57% na semana.
O dia também não foi muito
animado lá fora, com as principais Bolsas mundiais encerrando no vermelho. Em Londres,
houve baixa de 0,67%. A Bolsa
de Frankfurt perdeu 1,31%, e a
de Tóquio caiu 0,11%.
A divulgação de uma melhora
na confiança do consumidor
norte-americano não foi suficiente para animar os investidores. O índice Dow Jones, o
principal de Nova York, recuou
1,87%. A Nasdaq perdeu 2,63%.
A depreciação do petróleo foi
um dos fatores que prejudicaram a Bolsa brasileira. O preço
do barril de petróleo teve ontem queda de 3,6% em Nova
York, cotado a US$ 52,38.
Nesse cenário, as ações da
Petrobras acabaram por fechar
em queda de 2,95% (ordinárias) e 2,53% (preferenciais).
Para as outras ações de maior
peso do índice Ibovespa (que
reúne os 66 papéis mais negociados da Bolsa), o pregão também foi de perdas: Vale PNA recuou 1,8%, e BM&FBovespa
ON perdeu 2,61%.
Segundo a XP Investimentos,
"as medidas tanto do governo
americano, que detalhou a ajuda aos bancos, quanto do brasileiro, com o pacote habitacional, parecem ter dado resultado, ao menos sob o ponto de
vista de ânimo dos investidores. A semana e o mês têm se
mostrado positivos, com a Bolsa acumulando bons ganhos".
Na Bovespa, as maiores altas
da semana receberam influência do pacote habitacional
anunciado pelo governo Lula.
No topo dos ganhos, apareceram Usiminas ON, com valorização de 17,54% na semana, e
Gerdau PN, que subiu 15,74%.
O setor de siderurgia é um dos
que devem ser beneficiados
com o esperado aquecimento
da construção civil. Entre as
ações do setor imobiliário, Rossi Residencial ON se destacou,
com alta de 10% na semana.
O dólar, que vinha em baixa
durante a semana, acabou por
ter alta expressiva nas operações de ontem. A moeda encerrou o dia com alta de 2,37%,
vendida a R$ 2,293. Ao menos
no mês, a divisa americana
mantém-se depreciada, com
queda de 3,25% ante o real.
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