São Paulo, quarta-feira, 28 de abril de 2010

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

CONFIANTE
Após reuniões com representantes do governo norte-americano em Washington nesta semana, Pedro de Camargo Neto, da Abipecs, está confiante na abertura do mercado dos EUA à carne suína brasileira ainda neste ano. Os membros do governo não garantiram, no entanto, prazo para a conclusão e a divulgação da abertura.

SUPORTE
A alta dos preços do milho e do farelo de soja no Rio Grande do Sul deve dar suporte também aos preços do farelo de arroz, segundo o analista Vlamir Brandalizze.

CUSTO ELEVADO
A vinícola italiana Giovanni Rosso, de Piemonte, que põe os pés no Brasil no próximo mês por meio de parceria com a Miolo, tem uma área de apenas 15 hectares de uva. A expansão, no entanto, é muito difícil na região. Cada hectare vale 1 milhão.

CHURRASCO E POLÍTICA
No próximo dia 14, o presidente Lula discutirá política e economia com Dmitri Medvedev, em Moscou, ao sabor de churrasco com carne brasileira. Dois dias depois, será a vez de outro churrasco em Teerã, com Mahmoud Ahmadinejad, também com carne nacional. Segundo a Abiec, os dois países são os principais mercados para a carne brasileira.

PAC NO PORTO
O portos brasileiros terão R$ 5,2 bilhões previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Desse valor, R$ 1,55 bilhão será investido no porto de Santos nos próximos quatro anos, segundo Pedro Brito, da Secretaria de Portos.

QUALIDADE PIOR
O ritmo da colheita de cana deste ano é bem maior do que o de igual período de 2009. A qualidade do produto, no entanto, é pior. As usinas já moeram 26,2 milhões de toneladas, 52% a mais do que em 2009. A produção de açúcar subiu 70%, e a de álcool, 35%, mas a quantidade de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) por tonelada de cana caiu 4% no período.

VENDAS MENORES
As vendas líquidas da Agco, produtora e distribuidora mundial de máquinas agrícolas, atingiram US$ 1,33 bilhão no primeiro trimestre deste ano, 13,3% abaixo das registradas em igual período de 2009. O lucro líquido, que havia atingido US$ 33,7 milhões de janeiro a março do ano passado, ficou agora em US$ 10 milhões.

A FORÇA BRASILEIRA
O Brasil foi um dos pilares das vendas da Agco. As vendas líquidas da empresa somaram US$ 337,3 milhões de janeiro a março na América do Sul, 110% a mais do que em igual período de 2009. As vendas de tratores cresceram 53% neste ano na região, enquanto as de colheitadeiras subiram 59%, mostrou balanço da empresa.


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