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Japão e EUA provocam quedas nas Bolsas da Ásia e da Europa
das agências internacionais
Os mercados asiáticos tiveram
um dia de queda generalizada ontem devido ao pessimismo dos investidores em relação ao pacote do
governo japonês para reativar sua
economia. O pacote foi apresentado na última sexta-feira.
As Bolsas européias também registraram fortes perdas, mas por
outra razão: o receio de que o governo norte-americano aumente
as taxas de juros, conforme anunciara na edição de ontem o jornal
"The Wall Street Journal".
O índice Nikkei, que reúne as
principais ações negociadas na
Bolsa de Valores de Tóquio, o
maior mercado da Ásia, caiu 2,3%.
Investidores afirmavam, ao final
do pregão, que a razão do descrédito é que o pacote não inclui uma
redução permanente dos impostos.
O dólar continuou ontem sua
tendência de alta em relação ao iene, a moeda japonesa.
A moeda norte-americana foi
negociada a 132,66 ienes, contra
131,23, sua cotação no final da tarde de sexta-feira no mercado de
Nova York (EUA).
As demais Bolsas asiáticas, que
na última semana já vinham apresentando resultados desanimadores, acompanharam a queda de
Tóquio.
O índice Hang Seng, que reúne
as principais ações negociadas em
Hong Kong, caiu 2,6%.
Em Taiwan, a Bolsa registrou
queda de 1,9%. Em Cingapura, as
ações se desvalorizaram em 1,3%.
Na Bolsa de Seul, na Coréia do
Sul, as ações caíram pelo quinto
dia consecutivo. O principal índice, o Kospi, fechou com queda de
1,31%, o nível mais baixo desde janeiro.
Europa
O receio de que os Estados Unidos aumentem sua taxa de juros
para conter a pressão inflacionária
levou ontem as Bolsas européias a
fechar com fortes quedas.
A Bolsa de Londres (Reino Unido) fechou com recuo de 2,41%,
influenciada pelo comportamento
do mercado de Nova York.
O índice Footsie, que reúne as
cem principais ações, fechou com
queda de 2,41%. As ações mais afetadas foram as do setor financeiro.
Em Paris, o principal índice do
mercado acionário caiu 2,58%. Foi
a quinta queda consecutiva do
mercado financeiro francês.
A Bolsa de Milão (Itália) foi a que
registrou o pior resultado na Europa. O principal índice caiu
6,42% em um dia que os especialistas chamaram de "segunda-feira negra".
Em Madri (Espanha), a Bolsa teve o pior desempenho desde a turbulência financeira que abalou os
mercados de todo o mundo em
outubro passado. O principal índice caiu 3,21%
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