|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DINHEIRO NOVO
Lançamento atrasa um mês; cédula terá banda holográfica
Mico de R$ 20 circula só em junho
SANDRA MANFRINI
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
A cédula de R$ 20 será lançada pelo Banco Central no final de junho. A informação é do chefe do Departamento de Meio Circulante do BC, José dos Santos Barbosa.
A previsão inicial de lançamento da cédula era maio. Segundo
Barbosa, houve atraso por problemas operacionais e cuidados novos que estão sendo observados
com relação à segurança da nova
cédula.
De acordo com ele, serão colocadas em circulação ainda neste
ano cerca de 100 milhões de cédulas de R$ 20, com o objetivo de facilitar o troco e reduzir o volume
de notas de R$ 10, diminuindo assim o número de cédulas no meio
circulante -o que resultará em
economia para o BC.
Banda holográfica
Barbosa informou que a nota de
R$ 20, que terá como estampa o
mico-leão-dourado, terá um elemento de segurança inédito, a
chamada banda holográfica. É
uma tarja que estará impressa na
nota e que não será possível ser
reproduzida pelos instrumentos
de informática hoje utilizados pelos falsificadores de cédulas -como scanners e impressoras coloridas.
Segundo Barbosa, a tarja é uma
recomendação da Interpol e a
imagem dela se altera dependendo da exposição à luz. Ele explicou que o cuidado se deve ao fato
de a cédula de R$ 20 ser intermediária à de R$ 10 e à de R$ 50, hoje
as que atraem mais a atenção dos
falsificadores.
Além disso, a cédula de R$ 20
contará com os elementos de segurança já utilizados na cédula de
R$ 2, que são a marca d'água
-com a imagem do mico-leão-dourado- e o número -20-,
que poderão ser vistos quando a
nota for exposta contra a luz.
As cédulas de R$ 2, lançadas em
dezembro de 2001, já são 70 milhões em circulação. Para Barbosa, o número ainda é reduzido, mas, ao longo do ano, a expectativa é ampliar esse volume.
Reclamações
Barbosa afirmou que o Banco Central estuda a possibilidade de
disponibilizar um endereço eletrônico para que comerciantes
possam fazer a sua reclamação específica sobre a falta de troco,
identificando a agência bancária com a qual trabalha e os problemas que enfrenta.
Dessa forma, segundo ele, o BC poderá fazer remessas especiais
de algumas cédulas e procurar saber do banco o que realmente está
ocorrendo. "Localizado o problema, poderemos resolvê-lo."
Texto Anterior: Opinião Econômica - Benjamin Steinbruch: Amigo Próximo Texto: Panorâmica - Barril de pólvora: Mesmo com novo atentado em Israel, petróleo cai 1% na Bolsa de Londres Índice
|