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MERCADO FINANCEIRO
Crescimento da economia no 1º trimestre e baixa do petróleo agradam a investidores; dólar cai 1,3%
Bolsa sobe 3,5% e sai do vermelho no mês
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de SP conseguiu sair do vermelho no mês, no
mesmo dia em que dólar e risco-país encerraram os negócios em
baixa. Ontem foram divulgados
os números referentes ao desempenho econômico do país no primeiro trimestre, além da ata da
última reunião do Copom, fatos
que tiveram repercussão positiva
no mercado. O preço do petróleo
também recuou.
A valorização da Bolsa no pregão de ontem ficou em 3,49%.
Neste mês, a Bovespa passou a ter
alta acumulada de 0,65%. O crescimento da economia favorece a
Bolsa. Em um cenário mais favorável de crescimento econômico,
as empresas podem alcançar resultados melhores, movimento
que beneficia o mercado de ações.
O dólar recuou para R$ 3,121,
em baixa de 1,33%. Operadores
afirmam que tesourarias de bancos, que haviam comprado bastante dólar recentemente, têm
vendido a moeda. A proximidade
do vencimento dos contratos futuros de câmbio deste mês também ajudou a fazer o dólar recuar.
O risco-país -pressionado na
quarta devido ao rebaixamento
de recomendação para títulos do
Brasil feito pelo banco JP Morgan- registrou baixa de 1,11%,
para 712 pontos.
Os juros futuros caíram na
BM&F. O tom da ata da última
reunião do Comitê de Política
Monetária, quando foi decidida a
manutenção dos juros básicos em
16% ao ano, agradou aos investidores.
Em boletim em que analisou a
ata, o Bradesco afirmou que está
"praticamente fechada a porta"
para aumentos na taxa básica em
um horizonte de curto prazo.
Nesse cenário menos pessimista, a taxa do contrato DI (que
acompanha os juros) mais negociado na BM&F recuou de 17,73%
para 17,48% anuais.
A queda no valor do barril do
petróleo foi importante para a calmaria do dia. A alta recente do petróleo preocupa devido a seu impacto nos preços da gasolina e,
conseqüentemente, da inflação.
Ações
Das 54 ações que compõem o
Ibovespa (principal índice da Bolsa), apenas três caíram. A ação
ON da Natura voltou a ser bastante negociada em seu segundo dia
de pregão. O papel, que subiu
1,18%, foi o terceiro mais negociado no dia, ficando atrás apenas de
Telemar PN e Petrobras PN.
(FABRICIO VIEIRA)
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