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MERCADO FINANCEIRO
Com negociações por reajuste, ações de teles são o destaque positivo; Bovespa caiu 0,67% ontem
Bolsa fecha semana com perdas de 0,8%
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado acionário paulista
não conseguiu se recuperar nesta
semana. A Bolsa fechou o pregão
de ontem com perdas de 0,67%.
Na semana, as perdas acumuladas do Ibovespa -índice que segue a oscilação das 54 ações mais
negociadas do pregão- ficaram
em 0,80%. Apenas 17 papéis que
formam esse índice tiveram alta
no período.
As ações de teles se destacaram
positivamente na semana, marcada pelas intrincadas negociações
para definir o reajuste das tarifas
telefônicas.
O papel com direito a voto (ON)
da Embratel Participações acumulou ganho de 9,9%, seguido
pelas ações preferenciais (PN) da
empresa, que subiram 5,4% no
período. As ações preferenciais da
Telemig Participações subiram
4,5%, e as da Telesp registram alta
de 4,4% na semana.
Depois de chegar próximo dos
14 mil pontos, a Bolsa de Valores
de São Paulo encerrou o pregão
de ontem com apenas 13.024 pontos.
"O mercado padeceu os efeitos
das discórdias abertas pelo governo com o Judiciário e o Congresso, além da celeuma envolvendo
os reajustes de tarifas [telefônicas]. Como resultado, a Bolsa de
Valores e os C-Bonds caíram, e o
risco-país subiu", afirma o diretor
da corretora Ágora Senior, Álvaro
Bandeira.
Ontem os C-Bonds, papéis mais
negociados da dívida brasileira no
exterior, recuaram 1,27%. Na semana, os títulos fecharam com
desvalorização de 2%.
Energia em baixa
O setor de energia elétrica foi o
que apresentou o pior desempenho na Bolsa na semana. O IEE
(índice que acompanha as ações
do setor elétrico) registrou desvalorização muito superior ao Ibovespa na semana, acumulando
perdas de 4%.
O principal destaque negativo
do setor na semana ficou com as
ações preferenciais da Eletropaulo, que tiveram a expressiva perda
de 12,15%. Em seguida, veio o papel PNB da Copel, que registrou
recuo de 10,2% no período.
O pregão de ontem foi fraco. O
movimento ficou em apenas
R$ 517 milhões.
No acumulado do ano, a Bolsa
de Valores de São Paulo ainda
apresenta valorização de 15,5%.
No mês, as perdas do mercado
acionário estão em 2,9%.
(FABRICIO VIEIRA)
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