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São Paulo, sábado, 28 de junho de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Com negociações por reajuste, ações de teles são o destaque positivo; Bovespa caiu 0,67% ontem

Bolsa fecha semana com perdas de 0,8%

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado acionário paulista não conseguiu se recuperar nesta semana. A Bolsa fechou o pregão de ontem com perdas de 0,67%.
Na semana, as perdas acumuladas do Ibovespa -índice que segue a oscilação das 54 ações mais negociadas do pregão- ficaram em 0,80%. Apenas 17 papéis que formam esse índice tiveram alta no período.
As ações de teles se destacaram positivamente na semana, marcada pelas intrincadas negociações para definir o reajuste das tarifas telefônicas.
O papel com direito a voto (ON) da Embratel Participações acumulou ganho de 9,9%, seguido pelas ações preferenciais (PN) da empresa, que subiram 5,4% no período. As ações preferenciais da Telemig Participações subiram 4,5%, e as da Telesp registram alta de 4,4% na semana.
Depois de chegar próximo dos 14 mil pontos, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão de ontem com apenas 13.024 pontos.
"O mercado padeceu os efeitos das discórdias abertas pelo governo com o Judiciário e o Congresso, além da celeuma envolvendo os reajustes de tarifas [telefônicas]. Como resultado, a Bolsa de Valores e os C-Bonds caíram, e o risco-país subiu", afirma o diretor da corretora Ágora Senior, Álvaro Bandeira.
Ontem os C-Bonds, papéis mais negociados da dívida brasileira no exterior, recuaram 1,27%. Na semana, os títulos fecharam com desvalorização de 2%.

Energia em baixa
O setor de energia elétrica foi o que apresentou o pior desempenho na Bolsa na semana. O IEE (índice que acompanha as ações do setor elétrico) registrou desvalorização muito superior ao Ibovespa na semana, acumulando perdas de 4%.
O principal destaque negativo do setor na semana ficou com as ações preferenciais da Eletropaulo, que tiveram a expressiva perda de 12,15%. Em seguida, veio o papel PNB da Copel, que registrou recuo de 10,2% no período.
O pregão de ontem foi fraco. O movimento ficou em apenas R$ 517 milhões.
No acumulado do ano, a Bolsa de Valores de São Paulo ainda apresenta valorização de 15,5%. No mês, as perdas do mercado acionário estão em 2,9%.
(FABRICIO VIEIRA)


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