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São Paulo, sábado, 28 de junho de 2003

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MODA

Feira encerrada ontem teve mais expositores do que no ano passado; exportações do setor têxtil cresceram, diz Abit

Visitante estrangeiro é destaque da Fenit

Lalo de Almeida - 23.jun.03/Folha Imagem
Estandes da edição da Fenit deste ano, que foi encerrada ontem


VINICIUS ALBUQUERQUE
DA REPORTAGEM LOCAL

Encerrada ontem em São Paulo, a Fenit (Feira Internacional da Indústria Têxtil) teve mais expositores do que a edição realizada no ano passado. O público, cerca de 42,3 mil visitantes, ficou um pouco abaixo do do ano passado.
Foram 700 expositores, contra 655 no ano passado. Embora não tenha os números finais, a organização da feira informa que os negócios fechados neste ano devem ter superado os de 2002 -boa parte dos expositores respondera que suas vendas na edição deste ano subiram em relação à feira do ano passado.
A participação dos visitantes internacionais foi importante. Vindos principalmente da América Latina (Argentina, Chile, Venezuela, Equador, Bolívia, Uruguai, Paraguai e México), Europa (Espanha, Alemanha e Portugal) e Estados Unidos, além do Oriente Médio (Kuait, Jordânia e Israel), eles formaram 25% das visitações no estande do consórcio Tropical Spice -formado por confecções do bairro paulistano do Bom Retiro, tradicional reduto do setor.
As confecções de Goiás viram esta edição da feira como a melhor para seus negócios. Os negócios fechados por elas chegaram a R$ 8 milhões. Eles esperam chegar, entre julho e outubro, a R$ 10 milhões em vendas.

Exportações
As exportações do setor vão muito bem. Dados da Abit (Associação Brasileira de Indústria Têxtil) mostram que as exportações em maio deste ano chegaram a US$ 126 milhões, um crescimento de 38,2% em relação a maio do ano passado. O total exportado então foi de US$ 91 milhões. Considerados os meses de abril e maio deste ano, o resultado foi de US$ 258 milhões, um aumento de 44% em relação ao mesmo período do ano passado. Há casos de confecções de Pernambuco e do Rio Grande do Sul que debutaram em vendas externas neste ano.
Paulo Skaf, presidente da associação, vê nesse resultado um sinal de reconhecimento do mercado internacional da qualidade do produto brasileiro. "A cada ano, nossos produtos tornam-se mais competitivos por sua qualidade e identidade própria. Isso aumenta a demanda de artigos com maior valor agregado para o mercado externo."


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