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LANÇAMENTO
AmBev mostra hoje plano de mídia e de produção da marca no Brasil
Cerveja Stella Artois chega ao país
ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Após curto período de mistérios, a AmBev anuncia hoje a entrada da marca de cervejas Stella
Artois no Brasil, como a Folha antecipou em fevereiro deste ano. O
mercado aguardava o lançamento para o segundo semestre do
ano. A bebida faz parte do portfólio de produtos "super premium"
da Interbrew, grupo belga que se
uniu à AmBev em 2004, e deve
atingir um nicho pequeno de
mercado.
O produto vai ficar um degrau
acima da Bohemia, evitando dessa forma uma canibalização de
marcas. A cerveja, que chega ao
Brasil em contraponto à entrada
da Brahma no mercado externo,
terá como agência de publicidade
a Borghierh. Fallon, DM9 e Lowe
entraram na disputa pela conta e
não levaram.
Deve ser anunciado hoje que o
produto será fabricado no Brasil,
uma das dúvidas iniciais do projeto de lançamento. O líquido pode
sofrer mudanças no sabor quando fabricado fora de sua base fabril. A Sol, por exemplo, comercializada no Brasil pela Kaiser, teria sofrido rejeição inicial por
conta de alterações no sabor da
bebida -fabricada em Araraquara (SP) para a venda no mercado
nacional. No ano de 2003, Stella e
Beck's, ambas marcas top da Interbrew, cresceram juntas em
vendas 7,3%, informa o último relatório anual do grupo.
Schin
Os diretores do grupo Schincariol voltaram ontem ao trabalho
após dez dias de prisão temporária. Entre hoje e amanhã, os advogados da empresa se reúnem com
a direção para discutir caminhos
jurídicos para a defesa da empresa, apurou a Folha.
Até, no máximo, a semana que
vem eles devem ser denunciados
por crime de formação de quadrilha e corrupção ativa, segundo o
Ministério Público Federal. Sessenta e oito pessoas foram presas,
incluindo o comando da Schin,
numa operação montada na
quarta-feira passada para apurar
denúncias de sonegação fiscal.
Na mídia, a Schin continua com
a campanha do "Enrolation" e
poderá tirar da geladeira os seus
planos de ação para as campanhas de verão. Até o momento, a
FischerAmerica, a agência de publicidade da empresa, mantinha a
questão em banho-maria porque
dependia da participação de
Adriano Schincariol no processo,
apurou a Folha.
Há poucas chances de que a direção da empresa -leia-se Adriano Schincariol- venha a público
dar a sua versão sobre o caso, como forma de rebater as acusações.
A tática adotada deve ser a do silêncio para não comprometer a
sua situação jurídica. A companhia tem se manifestado por meio
de comunicados apenas.
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