DO FOLHANEWS

O aumento do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) deste mês, de 1,57%, é o maior do ano, superando a taxa de janeiro, que foi de 1,24%.
O chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Paulo Sidney Cota, disse que o aumento do índice não chega a ser preocupante porque não está vinculado a aumentos generalizados de preços, mas a fatores sazonais, como as geadas e o aumento de combustíveis e energia elétrica.
O economista estima que o acumulado do IGP-M do ano ficará próximo dos 6% de inflação estimados pelo governo, "podendo estar um pouco acima dessa previsão".
Até o momento, o índice anual acumula aumento de 4,79%. Mas, segundo Cota, a partir de setembro os resultados deverão ser bem inferiores ao registrado neste mês. Para agosto, ele estima que o IGP-M será de 1%.
A queda a partir de setembro ocorrerá porque os aumentos que hoje impulsionam o índice vão perder força, uma vez que os fatores sazonais -geadas, tarifas públicas e combustíveis- não terão a mesma influência que atualmente.



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