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Comércio paulista vive temporada de liquidação, com descontos de até 70%
TATIANA RESENDE
DA REDAÇÃO
Para acabar com o estoque
das peças da linha outono/inverno, shopping centers e lojistas do comércio de rua fazem liquidações que podem
dar descontos de até 70%.
Amanhã, acaba a 19ª edição
do Liquida SP, promovido pela
Alshop (Associação Brasileira
de Lojistas de Shopping), que
conta com a participação de 14
centros comerciais na Grande
São Paulo. As promoções podem ser encontradas em mais
de 6.000 lojas, pois há redes
que aderiram de forma independente. A lista completa dos
centros comerciais está em
www.alshop.com.br.
A previsão é ter um crescimento nas vendas entre 8% e
10% em comparação à liquidação no ano passado. Na opinião do presidente da entidade, Nabil Sahyoun, o inverno
deste ano, "com pelo menos
três semanas intercaladas de
frio", estimulou mais as vendas do que em 2006. A promoção ajuda a impulsionar ainda
as vendas para o Dia dos Pais,
comemorado no dia 12 de
agosto, e influencia o faturamento no segundo semestre,
que deve ter alta de, ao menos,
8%. "A expectativa é boa. O
crediário está elástico", disse.
Três shoppings do grupo
Multiplan também fazem promoções. Na Liquidação do Lápis Vermelho, os descontos
também chegam a 70% em alguns itens no Morumbi Shopping e no Anália Franco, em
São Paulo, entre os dias 3 e 5
de agosto. No Rio de Janeiro,
há liquidação no BarraShopping até amanhã.
A Associação dos Lojistas da
Oscar Freire, que concentra
várias grifes nos Jardins, não
entrou em detalhes sobre as
promoções, ao dizer apenas
que há "liquidação na grande
maioria das lojas de até 70%".
No Bom Retiro, tradicional
pólo de roupas em São Paulo,
as peças de inverno podem ser
encontradas com descontos
de até 50%. Como 80% das lojas vendem no atacado, as promoções começaram em junho
e vão, ao menos, até a primeira
semana de agosto, quando serão lançadas as novas coleções
na 5ª edição do Bom Retiro
Fashion Business. "Para quem
vende no varejo, deve chegar
até dia 15", diz Kelly Lopes, da
Câmara de Lojistas do bairro.
Direitos
Maíra Feltrin, advogada do
Idec (Instituto Brasileiro de
Defesa do Consumidor), lembra que a troca de peças só é
obrigatória quando o produto
apresentar defeito ou quando
a loja se comprometer a efetuá-la. A substituição por outro motivo é um benefício opcional dado pela loja, que pode
até restringir a troca só por
modelo, cor ou tamanho, por
exemplo. O consumidor pode
solicitar que as condições
constem na nota fiscal ou na
etiqueta da peça para que o
cliente, ou a quem ele presentear, possa fazer uso desse direito caso necessário.
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