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MERCADO FINANCEIRO
Ações do setor elétrico são destaque da Bolsa na semana; exportadoras perderam com dólar fraco
Dólar fecha negócios em baixa de 0,97%
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar se distanciou mais um
pouco dos R$ 3,00. Ontem a moeda dos EUA caiu 0,97%. No fim
das operações, o dólar valia R$
2,959, menor cotação em um mês.
O bom humor tem dado o tom
do mercado financeiro. A Bovespa continua em alta, o dólar segue
sem preocupar e os juros futuros
sinalizam a expectativa de que haverá mais cortes nas taxas até o
fim do ano. No pregão de ontem,
a alta da Bolsa paulista ficou em
1,78%.
O volume de negócios na Bovespa manteve a boa média dos
últimos dias. O giro financeiro registrado no pregão de ontem ficou em R$ 995,3 milhões, cifra
muito superior à pífia média diária do mês passado, de apenas R$
572,6 milhões.
Ações de bancos voltaram a ter
negociação expressiva no mercado acionário local. Os papéis preferenciais do Itaú tiveram forte
valorização de 5,72%, com o
quarto maior giro do pregão. As
ações preferenciais do Bradesco
subiram 3,13%.
Quem tem se destacado na semana são as ações do setor de
energia elétrica. O IEE, índice que
segue os papéis de empresas do
setor, acumula ganho de 5,2% no
período. Esse retorno é superior
ao do Ibovespa (principal índice
da Bolsa, que acompanha as 54
ações de maior liquidez). O Ibovespa tem alta de 3,6% nesta semana.
No pregão de ontem, as ações
da Cesp lideraram as altas. O papel preferencial da empresa fechou com a expressiva valorização de 9,8%. As ações preferenciais da Eletropaulo subiram
6,3%.
Com o dólar em baixa, os papéis
do setor exportador voltaram a
sofrer. Ontem foi a vez das ações
das siderúrgicas Tubarão e Nacional ficarem entre as maiores perdas do dia.
As ações com direito a voto
(ON) da Siderúrgica Nacional caíram 2,9%. Os papéis preferenciais
da Siderúrgica Tubarão fecharam
com perdas de 2,3%.
Juros em baixa
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), a taxa do contrato DI -que considera as taxas
das operações entre os bancos-
de prazo de vencimento em janeiro recuou para 19,98% ao ano.
Essa taxa indica a expectativa do
mercado de que a Selic (taxa básica de juros do país, atualmente
em 22%) estará em torno de 19%
no fim do ano.
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