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São Paulo, quinta-feira, 28 de agosto de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Ações do setor elétrico são destaque da Bolsa na semana; exportadoras perderam com dólar fraco

Dólar fecha negócios em baixa de 0,97%

DA REPORTAGEM LOCAL

O dólar se distanciou mais um pouco dos R$ 3,00. Ontem a moeda dos EUA caiu 0,97%. No fim das operações, o dólar valia R$ 2,959, menor cotação em um mês.
O bom humor tem dado o tom do mercado financeiro. A Bovespa continua em alta, o dólar segue sem preocupar e os juros futuros sinalizam a expectativa de que haverá mais cortes nas taxas até o fim do ano. No pregão de ontem, a alta da Bolsa paulista ficou em 1,78%.
O volume de negócios na Bovespa manteve a boa média dos últimos dias. O giro financeiro registrado no pregão de ontem ficou em R$ 995,3 milhões, cifra muito superior à pífia média diária do mês passado, de apenas R$ 572,6 milhões.
Ações de bancos voltaram a ter negociação expressiva no mercado acionário local. Os papéis preferenciais do Itaú tiveram forte valorização de 5,72%, com o quarto maior giro do pregão. As ações preferenciais do Bradesco subiram 3,13%.
Quem tem se destacado na semana são as ações do setor de energia elétrica. O IEE, índice que segue os papéis de empresas do setor, acumula ganho de 5,2% no período. Esse retorno é superior ao do Ibovespa (principal índice da Bolsa, que acompanha as 54 ações de maior liquidez). O Ibovespa tem alta de 3,6% nesta semana.
No pregão de ontem, as ações da Cesp lideraram as altas. O papel preferencial da empresa fechou com a expressiva valorização de 9,8%. As ações preferenciais da Eletropaulo subiram 6,3%.
Com o dólar em baixa, os papéis do setor exportador voltaram a sofrer. Ontem foi a vez das ações das siderúrgicas Tubarão e Nacional ficarem entre as maiores perdas do dia.
As ações com direito a voto (ON) da Siderúrgica Nacional caíram 2,9%. Os papéis preferenciais da Siderúrgica Tubarão fecharam com perdas de 2,3%.

Juros em baixa
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), a taxa do contrato DI -que considera as taxas das operações entre os bancos- de prazo de vencimento em janeiro recuou para 19,98% ao ano.
Essa taxa indica a expectativa do mercado de que a Selic (taxa básica de juros do país, atualmente em 22%) estará em torno de 19% no fim do ano.


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