DA FOLHA ONLINE

Os bancários de São Paulo, Osasco e região rejeitaram em assembléia, ontem, reajuste salarial de 4,82% proposto pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e decidiram parar por 24 horas hoje.
Outros Estados também realizaram assembléia ontem, porém os resultados consolidados devem ser divulgados apenas hoje.
"Os bancários não abrem mão do aumento real de salário e da valorização dos pisos, da participação nos lucros, da cesta-alimentação e do auxílio-refeição. A responsabilidade dessa paralisação é dos bancos, que não apresentaram uma proposta que contemplasse as reivindicações a categoria", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Ainda hoje, os bancários se reúnem com os representantes dos bancos para tentar um novo acordo. O resultado será levado a nova assembléia, agendada para a próxima terça-feira. Nesse encontro, os bancários vão decidir se entram em greve por tempo indeterminado a partir da quarta.
Os bancários pedem reajuste salarial de 10,3% (que prevê aumento real de 5,5%), PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de dois salários mais valor adicional de R$ 3.500, piso salarial de R$ 1.628,24, plano de cargos em todos os bancos, pagamento de 14º salário, cesta-alimentação e auxílio-creche de R$ 380.


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