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Vaivém das commodities
mzafalon@folhasp.com.br
ARROZ EM ALTA
O consumidor poderá pagar
até 20% a mais pelo arroz nas
próximas semanas. A advertência é da indústria, que informa
não conseguir matéria-prima
para operar. Apesar dos preços
de R$ 22 a R$ 23,50 líquidos ao
produtor no Sul, a oferta é restrita. Além da redução interna,
há menor oferta do Mercosul.
LEILÕES
Diante desse quadro, e para
enxugar os estoques de 1,5 milhão de toneladas do governo
antes da próxima safra, a indústria propõe à Conab leilões internos. O setor pede, ainda, leilões específicos (PEP) para exportações, uma vez que há demanda externa por arroz.
À ESPERA
A indústria, que não concorda com um eventual programa
de doação de arroz como está
sendo proposto, espera que, na
reunião interna de hoje, a Conab leve em consideração esses
pontos e libere de imediato os
leilões.
LEILÕES SIM...
O setor produtivo concorda
com os leilões de desova de estoques, mas eles devem ser feitos a preços remuneradores para os produtores, diz Maurício
Fischer, presidente do Irga
(Instituto Rio Grandense do
Arroz).
...MAS COM PREÇOS
Para Fischer, os leilões devem ser feitos de R$ 25 a R$ 26
por saca, equivalentes aos custos de produção. Os valores
médios praticados nesta safra
foram de R$ 21,60 por saca, o
que não remunera os produtores, diz o Irga. Os melhores momentos foram em agosto,
quando a saca atingiu R$ 24,52.
JOGO DE MERCADO
Não há falta de arroz, segundo Fischer. Os produtores menos endividados seguraram o
produto para conseguir melhores preços em janeiro. Outros,
preferiram só negociar o produto no próximo ano, devido a
questões fiscais. Esse produto
vai aparecer em janeiro. "É um
jogo do mercado", diz ele.
FEIJÃO EM BAIXA
A safra avança e o preço do
feijão volta a cair no campo.
Ontem, a saca do produto do tipo carioquinha chegou a ser negociada por R$ 170.
AGRONEGÓCIOS
Está nas livrarias "Agronegócios & Desenvolvimento Sustentável", livro coordenado por
Marcos Fava Neves -e que tem
a participação de outros nove
autores. O livro aborda cenários da produção de alimentos,
fibras e bioenergia; produtos
orgânicos e "fair trade".
MARCAS REGIONAIS
O livro aborda, ainda, a criação de marcas regionais, desenvolvimento de parcerias público-privadas e análises financeiras de projetos de produção de
alimentos e bioenergia. O livro,
da Editora Atlas, termina com a
análise de casos empresariais.
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