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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Ricardo Eletro abre centro de distribuição em São Paulo
A Ricardo Eletro dá seus primeiros passos para entrar em
São Paulo. A rede, especializada
na comercialização de eletrodomésticos e móveis, irá abrir
um centro de distribuição na
capital paulista para atender às
vendas pela internet.
O negócio terá investimento
aproximado de R$ 40 milhões e
será inaugurado no primeiro
semestre do próximo ano, de
acordo com o proprietário da
empresa, Ricardo Nunes, 40.
A rede possui 280 lojas no
país, distribuídas em nove Estados, mais o Distrito Federal.
Ao todo, tem cinco centros de
distribuição.
O empresário diz que "ainda
é cedo para chegar à capital
com lojas físicas", diante da
acirrada concorrência de fortes
grupos varejistas.
O investimento da Ricardo
Eletro acontece em um momento de grande concentração
de mercado no setor de eletrodomésticos no sudeste. No início deste mês, o grupo Pão de
Açúcar, que já detém a marca
Ponto Frio, adquiriu também o
controle das Casas Bahia.
Algumas empresas demonstraram interesse na aquisição
da Ricardo Eletro.
"Sempre tem alguém interessado em comprar", segundo
Nunes, que diz não ter interesse em negociar a companhia.
"O nosso objetivo não é vender
a Ricardo Eletro, é consolidar a
empresa", afirma o empresário.
De olho nessa disputa acirrada de mercado, Nunes diz que a
empresa não irá mudar o foco
de atuação e que vai manter a
política de preço baixo.
Para 2010, a estratégia da
companhia, além de montar o
centro de distribuição em São
Paulo, é aumentar o número de
lojas no Rio de Janeiro. A previsão de Nunes é abrir mais 50 lojas na capital do Estado.
A grande expansão da empresa no país foi em 2007, com
a aquisição das Lojas Mig. O negócio permitiu que a rede mineira entrasse em três novos
mercados: em Goiás, no Distrito Federal e no interior do Estado de São Paulo. A companhia tem lojas em sete cidades
do interior paulista, entre elas
Ribeirão Preto e Franca.
O faturamento da Ricardo
Eletro neste ano é estimado em
R$ 2,1 bilhões, o que representa
crescimento de 28% sobre o resultado do ano anterior. Para o
próximo ano, Nunes projeta
expansão de 25% na receita.
CADEIRAS
A partir de 1º de janeiro,
Aurélio Lopes, presidente da
agência de comunicação
Giovanni+Draftfcb, irá assumir o cargo de presidente da
Draftfcb América Latina,
uma das regiões mais importantes para a rede, que
abrange 21 mercados. Lopes,
que assume a vaga que era
ocupada por Rafael de Guzmán, irá continuar como copresidente da companhia.
ESPÍRITO SANTO
O Banestes vai retomar
operações de crédito imobiliário e voltar a financiar a
aquisição de casa própria.
Para a oferta dessa linha de
crédito, o banco deverá aplicar aproximadamente R$
200 milhões, destinados a
imóveis de até R$ 250 mil.
TERRITÓRIO 1
O Banestes também quer
ampliar a atuação do Banescard para além do Espírito
Santo e estendê-lo também
para não correntistas. O
banco também pretende fechar parceria com uma rede
credenciadora de atuação
nacional.
TERRITÓRIO 2
O Banestes recebeu autorização do Banco Central
para se instalar no município de Mantena, em Minas
Gerais. Essa será a terceira
agência do banco capixaba
em Estados vizinhos e a segunda em Minas Gerais.
ANO NOVO, NEGÓCIO NOVO
Um novo negócio até o meio do ano. Essa é a meta que
Renato Alves Vale, presidente da CCR, colocou em sua
lista corporativa de proposições na virada para 2010. O
ano de 2009 se encerra com objetivos cumpridos, entre
eles a obtenção de financiamento de quase US$ 1 bilhão para o Rodoanel. "O financiamento não estava, então, totalmente detalhado, mas, em
linhas gerais, aparecia lá na lista de metas do ano passado ", afirma ele.
O objetivo era alongar o prazo das dívidas. "Vamos virar
o ano quase sem dívida de
curto prazo." A CCR emitiu
ainda R$ 250 milhões de debêntures simples no início do
mês para investir na ViaOeste.
Para o ano que vem, Vale espera,
além de desenvolver um novo negócio, "gastar bem esse dinheiro".
Além das novas oportunidades em
concessões de rodovias e metrôs, Vale se
mostra animado com o sistema de pagamento automático de pedágios e estacionamentos Sem Parar/Via Fácil, que é administrado pelo grupo STP, do qual a CCR é sócia.
"Tem proposta de gente querendo entrar no
negócio por mais de R$ 1 bilhão. Mas nós não
queremos vender", diz o presidente da empresa.
De acordo com Vale, o sistema pode funcionar como suporte, no futuro, para o pagamento em postos
de combustível, entre outros pontos de venda, e atrair
o interesse de bancos e empresas de cartões de crédito.
A companhia também se prepara para participar de licitações para estacionamentos subterrâneos.
com JOANA CUNHA e ALESSANDRA KIANEK
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