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São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

São aguardadas operações de Votorantim, Bradesco e Unibanco; Bolsa tem pequena alta, de 0,36%

À espera de captações, cotação do dólar cai

DA REPORTAGEM LOCAL

A expectativa da entrada de recursos estrangeiros nos próximos dias e as operações de bancos no mercado futuro fizeram o dólar fechar em baixa de 0,66%, cotado a R$ 3,011.
Após os sobressaltos do início da semana, os operadores disseram que a adesão do PMDB à base de apoio do governo também influenciou para que o mercado operasse o dia todo tranquilo.
Segundo analistas, a calmaria no câmbio deve durar até amanhã. Isso porque a atual posição dos grandes bancos no mercado futuro indica que esses agentes deverão pressionar para que a cotação não suba até a formação da Ptax (taxa média do dólar medida diariamente pelo BC), que acontece no último dia do mês e é a cotação em que esses contratos são liquidados.
Além disso, ontem o banco Votorantim anunciou que pretende captar no exterior cerca de US$ 100 milhões até a semana que vem. Outras operações do Bradesco e Unibanco também deverão ser concluídas, o que assegura o ingresso de dólares nas próximas semanas.
Já para o próximo mês, a mudança na regra da rolagem da dívida em títulos de "swap" cambial do BC deverão aumentar a volatilidade do dólar. Adicionalmente, a quantidade maior de vencimentos da dívida pública no próximo mês deverão contribuir para a oscilação da moeda.

Volatilidade
O Ibovespa chegou a subir 1,36% ontem, mas fechou em alta de apenas 0,36%. Das dez ações mais negociadas, cinco fecharam em alta, com destaque positivo para o papel PNA da Telemar Norte Leste, que fechou com valorização de 4,98%.
Dos índices calculados pela Bovespa, somente o que agrega as ações de empresas de energia fechou em baixa, de 0,4%. Os principais destaques negativos do setor foram Cemig ON (3,2%) e Copel PNB (2,8%).

Volume
Segundo levantamento da consultoria Economática, o volume médio diário em dólares na Bovespa até anteontem era 50,3% superior à soma de volume das outras seis principais Bolsas latino-americanas (México,Venezuela,Colômbia, Peru, Chile e Argentina). Essa diferença não acontecia desde fevereiro de 2002.
(GEORGIA CARAPETKOV)


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