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MERCADO FINANCEIRO
São aguardadas operações de Votorantim, Bradesco e Unibanco; Bolsa tem pequena alta, de 0,36%
À espera de captações, cotação do dólar cai
DA REPORTAGEM LOCAL
A expectativa da entrada de recursos estrangeiros nos próximos
dias e as operações de bancos no
mercado futuro fizeram o dólar
fechar em baixa de 0,66%, cotado
a R$ 3,011.
Após os sobressaltos do início
da semana, os operadores disseram que a adesão do PMDB à base de apoio do governo também
influenciou para que o mercado
operasse o dia todo tranquilo.
Segundo analistas, a calmaria
no câmbio deve durar até amanhã. Isso porque a atual posição
dos grandes bancos no mercado
futuro indica que esses agentes
deverão pressionar para que a cotação não suba até a formação da
Ptax (taxa média do dólar medida
diariamente pelo BC), que acontece no último dia do mês e é a cotação em que esses contratos são
liquidados.
Além disso, ontem o banco Votorantim anunciou que pretende
captar no exterior cerca de US$
100 milhões até a semana que
vem. Outras operações do Bradesco e Unibanco também deverão ser concluídas, o que assegura
o ingresso de dólares nas próximas semanas.
Já para o próximo mês, a mudança na regra da rolagem da dívida em títulos de "swap" cambial
do BC deverão aumentar a volatilidade do dólar. Adicionalmente,
a quantidade maior de vencimentos da dívida pública no próximo
mês deverão contribuir para a oscilação da moeda.
Volatilidade
O Ibovespa chegou a subir
1,36% ontem, mas fechou em alta
de apenas 0,36%. Das dez ações
mais negociadas, cinco fecharam
em alta, com destaque positivo
para o papel PNA da Telemar
Norte Leste, que fechou com valorização de 4,98%.
Dos índices calculados pela Bovespa, somente o que agrega as
ações de empresas de energia fechou em baixa, de 0,4%. Os principais destaques negativos do setor foram Cemig ON (3,2%) e Copel PNB (2,8%).
Volume
Segundo levantamento da consultoria Economática, o volume
médio diário em dólares na Bovespa até anteontem era 50,3%
superior à soma de volume das
outras seis principais Bolsas latino-americanas (México,Venezuela,Colômbia, Peru, Chile e Argentina). Essa diferença não
acontecia desde fevereiro de 2002.
(GEORGIA CARAPETKOV)
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