São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 2008

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AVIAÇÃO

Azul prevê passagem mais cara com alta do combustível

MARINA GAZZONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Antes mesmo de começar a operar, a Azul Linhas Aéreas já fala da necessidade do setor de elevar os preços das passagens para acompanhar a alta da cotação do barril de petróleo. O presidente da nova companhia aérea, David Neeleman, nega que as passagens da Azul serão mais caras que as dos concorrentes, ressaltando que a alta dos preços é uma tendência mundial e deve atingir todas as companhias aéreas.
Para ganhar espaço no mercado brasileiro de aviação, diz ele, a Azul aposta na qualidade dos serviços e no oferecimento de novas rotas de vôos. Sem especificar quais os destinos dos vôos, Neeleman disse que a Azul vai ampliar o número de ligações entre as cidades fora do eixo Rio-São Paulo. Ele calcula que 25 cidades podem ser atendidas pela empresa com vôos diretos entre elas, sem escalas ou conexões.
O consultor de aviação civil Paulo Bittencourt Sampaio diz que essa novidade deverá ser sufocada pelos concorrentes. "Tudo o que a Azul fizer será copiado pelas outras companhias aéreas."


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