São Paulo, quarta-feira, 29 de julho de 2009

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Bernardo reage a críticas sobre alta nos gastos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) reconheceu que neste ano haverá piora no endividamento, mas reagiu às críticas sobre o aumento dos gastos públicos e a piora no resultado fiscal do governo afirmando que essas análises são "um discurso surrado".
Segundo ele, a relação entre a dívida e o PIB (Produto Interno Bruto) deverá chegar a 41% no fim deste ano, ante os 39% previstos pelo governo em abril. Quando esse indicador sobe muito, as chances de o país não ter dinheiro para honrar os credores aumenta.
De acordo com o ministro, o país retomará um superávit primário elevado a partir do ano que vem, quando a meta é de 3,3% do PIB. Neste ano, no entanto, ele reconhece que foi preciso reduzir o "rigor fiscal" (de 3,3% do PIB para até 1,35%) diante da redução na arrecadação, das desonerações e da manutenção dos investimentos e gastos sociais.
Para Bernardo, as medidas do governo para enfrentar a crise causarão "pouca sequela fiscal" quando comparadas às tomadas por países como os EUA, que tiveram déficit superior a US$ 1 trilhão no ano fiscal encerrado em junho de 2009.


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