free-lance para a Folha

O presidente da ATL (operadora de telefonia celular do Rio e Espírito Santo), Carlos Henrique Moreira, foi libertado no final da noite de anteontem, depois de ficar cerca cinco horas detido na Polícia Federal no Rio. O presidente foi solto após o pagamento de R$ 3.000 de fiança.
O motivo da prisão de Moreira foi o não-cumprimento do prazo de 72 horas, exigido pela Justiça, para que a ATL fornecesse informações sobre a conta do celular de um cliente, que teve o nome mantido em sigilo.
O prazo não foi cumprido, segundo o presidente da ATL, porque o celular era de cartões e, portanto, sem conta telefônica.
"Nesse caso, para obter as informações, é necessário recorrer ao banco de dados da empresa. Isso teria causado a demora", afirmou.
Segundo Moreira, os documento requisitados foram entregues ontem de manhã à Justiça. Para ele, a decretação de sua prisão foi um ato "irresponsável".
A Justiça Federal publicou em nota oficial que a ATL e outras empresas do ramo têm trabalhado numa "velocidade incompatível com o avanço tecnológico que atualmente detêm, criando obstáculos aos processos em andamento".


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