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São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 2003

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FUNDO DO POÇO

Retração de 1,6% no segundo trimestre foi maior que a esperada, mas economia já apresenta sinais de recuperação

PIB tem maior queda desde a crise asiática

DA REDAÇÃO

Os juros e o aperto fiscal machucaram a economia brasileira muito mais do que se imaginava. O PIB (Produto Interno Bruto) caiu 1,6% no segundo trimestre em comparação com os três primeiros meses do ano. Foi a maior queda trimestral desde os três primeiros meses de 1998, no auge da crise asiática. O consumo das famílias brasileiras, sinal de bem-estar da população, registrou queda histórica de 4%. O volume de investimentos caiu 6,4%. Para analistas, os investimentos na economia poderão chegar ao pior nível desde os anos 60. Foi o segundo trimestre seguido de queda do PIB, o que indicaria uma recessão, segundo o critério mais adotado. O governo admite a gravidade dos números, mas rejeita a recessão. Prefere a comparação dos dados semestrais e anuais, segundo os quais a economia teria crescido 0,3% e 1,6%, respectivamente. Baseado em sinais recentes de recuperação, o Ministério do Planejamento diz que o pior já passou.


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