UOL


São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MERCADO FINANCEIRO

Apesar da queda de 0,52% registrada ontem, mercado futuro projeta que a Bolsa seguirá em alta

Bovespa recua, mas expectativa é de alta

DA REPORTAGEM LOCAL

Os investidores embolsaram ontem algum ganho acumulado no mercado acionário paulista. A Bovespa encerrou o pregão com baixa de 0,52%.
Apesar do recuo registrado no pregão de ontem, a valorização da Bolsa de Valores de São Paulo no ano ainda é bastante expressiva, ficando em 33,7%.
Os negócios seguiram agitados na Bolsa. O pregão movimentou R$ 1,02 bilhão.
A baixa de ontem não abalou a confiança de que a Bovespa seguirá em alta.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o contrato com prazo em outubro fechou projetando o Ibovespa (principal índice do mercado acionário) a 15.439 pontos. Ontem o índice encerrou as operações aos 15.064 pontos.
O maior nível da Bolsa paulista no ano foi alcançado no pregão de quarta-feira, quando o Ibovespa fechou aos 15.142 pontos.
Entre as maiores perdas na Bolsa ontem, ficaram ações que haviam subido fortemente nos últimos dias.
O papel preferencial da Tele Centro Oeste, que disparou 17% na semana passada, caiu 3,9% ontem. As ações preferenciais da Siderúrgica Tubarão recuaram 4,3% no último pregão, após acumularem alta de 9,7% na semana passada.
No mercado de câmbio, o dólar teve mais um dia de calmaria. Praticamente estável, a moeda norte-americana fechou as operações vendida a R$ 2,958.

Juros e crescimento
"A projeção de que as taxas de juros seguirão em queda pelos próximos meses faz com que as expectativas em torno do desempenho da economia sejam mais positivas neste semestre que no anterior", afirma Newton Rosa, economista-chefe da Sul América Investimentos.
No segundo trimestre do ano, o PIB (Produto Interno Bruto) caiu 1,6%, resultado que surpreendeu o mercado, que esperava uma queda menor.
Na BM&F, a taxa do contrato DI -que considera os negócios entre bancos- de prazo de vencimento em janeiro fechou as operações ontem a 19,97% ao ano. Isso indica a expectativa do mercado de que a taxa básica de juros da economia (atualmente em 22% anuais) estará em torno de 19% no fim deste ano.
(FABRICIO VIEIRA)


Texto Anterior: Medicamentos: OMC fecha acordo sobre genéricos
Próximo Texto: O vaivém das commodities
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.