São Paulo, Domingo, 29 de Agosto de 1999
Texto Anterior | Índice

Histórias de 29

O ator britânico Charles Chaplin (1889-1977), já rico e famoso, investiu maciçamente na Bolsa de NY. Ele seguia os conselhos de um consultor, que recomendou a venda de suas ações -o que fez antes do "crash", salvando as economias.

O desespero da ruína fez dois investidores se jogarem, de mãos dadas, do último andar do Hotel Ritz (NY). Tinham conta conjunta. Porteiros de hotel brincavam na entrada: "Querem um quarto para dormir ou para se matar?".

O presidente do National City Bank, Charles Mitchell, foi preso e se demitiu por especular com ações. Operações fraudulentas levaram à prisão de Richard Whitney, presidente da Bolsa de NY. Ele delatou outros investidores de Wall Street.

A quebra da Bolsa foi eleita a 10ª melhor história jornalística do século, em pesquisa conduzida pelo museu Newseum (EUA) e publicada no jornal "USA Today". A matéria vencedora foi o ataque nuclear a Hiroshima, em 1949.

O comediante Grouxo Marx (1890-1977), um dos irmãos Marx do cinema, odiava apostas. Mas, convencido pelo sucesso de outros investidores, colocou todas as suas economias em ações. Perdeu tudo, segundo seu filho Arthur.


Texto Anterior: "Crash", 70, encontra Bolsa precavida
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.