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Mercado Aberto
guilherme.barros@uol.com.br
Reservas internacionais vão fechar em US$ 180 bi, diz banco
Diante da quantidade recorde de recursos de fora entrando
no país, que tem acelerado o
processo de valorização do real,
o Banco Central terá de voltar a
comprar dólar no mercado à
vista neste ano.
O ingresso de dinheiro de fora -tanto o investimento produtivo como para aplicação em
ações- é o maior da história do
país.
Segundo relatório do departamento econômico do Credit
Suisse do Brasil, o Banco Central deve comprar US$ 16 bilhões no mercado à vista neste
quarto trimestre, sem comprometer a trajetória de apreciação do real ante o dólar.
De acordo com o banco, o forte ingresso de dólares no país
vai levar a moeda para R$ 1,80/
US$ no fim do ano ou até a um
valor menor.
As projeções do CS são que o
país encerre o ano com US$ 180
bilhões em reservas internacionais. No último dia 21, as reservas estavam em US$ 161 bilhões.
Desde 14 de agosto, o Banco
Central não realiza leilão de
compra de dólares no mercado
à vista em razão do aumento da
volatilidade nos mercados financeiros doméstico e internacional. De acordo com o Credit
Suisse, a redução da volatilidade fará com que o Banco Central retome os leilões.
Apesar do já elevado patamar
das reservas, o CS acha que será
correta a decisão do Banco
Central de voltar a realizar leilões para a compra de dólares.
Segundo o CS, a redução da taxa de juros no país tem contribuído para evitar que o custo
dessas operações de compra de
dólar continue a se ampliar.
Além disso, o CS diz que a importância de acumular reservas
internacionais tende a aumentar ainda mais diante da maior
incerteza sobre a continuação
do cenário de liquidez muito favorável.
DE VOLTA PARA CASA
A brasileira Erika Goulart, que em 1998 descobriu que era
herdeira de uma vinícola na Argentina, em Mendoza, veio ao
Brasil nesta semana para divulgar seus vinhos Paris Goulart,
Reserva e Grand Vin e visitar os restaurantes que incorporaram sua produção ao cardápio -Parigi, Fasano e Paris 6. Todos os rótulos da finca trazem o nome Goulart, uma homenagem ao avô da empresária e fundador da casa, o marechal
Gastão Goulart, combatente da Revolução de 32.
DO ORIENTE
A Til Importados, de decoração, acessórios e produtos
orientais, iniciou a construção de um depósito com 3.000
m2 onde implementará um sistema de logística de estocagem, operacional, automação e modernização, que permitirá a abertura de novas lojas a partir de 2008, segundo o proprietário Edmundo Rodrigues.
EFEITO CÂMBIO
O dólar fez com que as importações de produtos plásticos transformados batessem novo recorde em agosto, o segundo consecutivo,
de acordo com análise da
MaxiQuim Assessoria de
Mercado. No total, foram
importados US$ 180,7 milhões, com alta de 16,4% em
relação a agosto de 2006. As
exportações foram maiores
que as de julho, mas ainda ficaram abaixo das registradas no mesmo período de
2006. O total exportado ficou em US$ 108,8 milhões,
10,4% abaixo do mesmo mês
de 2006. O déficit comercial
chegou a US$ 71,9 milhões.
NA ESTRADA
O governo mineiro busca
apoio do BID para novo modelo de PPP. A idéia é uma linha de financiamento negociada pelo Estado para empréstimos com tomador privado -empresas vencedoras de leilões para obras rodoviárias. A modalidade evita impactos no limite de endividamento. Aécio Neves
teve aceno positivo do presidente do BID, Luis Alberto
Moreno, e deixou no banco
projeto de financiamento de
US$ 800 milhões para manutenção de rodovias.
BAGAGEM
A W/Brasil Rio de Janeiro
conquistou a conta da Stella
Barros Turismo. As empresas se reúnem na semana
que vem e devem estrear a
primeira campanha em
meados de novembro.
PANO
O segmento de cama, mesa e banho do comércio atacadista de tecidos teve queda de 5% nas vendas em setembro ante o mesmo mês
de 2006, segundo o sindicato do setor de São Paulo.
com ISABELLE MOREIRA LIMA e JOANA CUNHA
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