São Paulo, sexta-feira, 29 de outubro de 2004

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ANIMAÇÃO

Papéis da DreamWorks, empresa do cineasta, sobem quase 40% em NY; estúdio lançou sucessos como "Shrek"

Ações de Spielberg estréiam com alta

DA REDAÇÃO

As ações do estúdio de animação DreamWorks tiveram grande alta no primeiro dia de negociações na Bolsa de Valores de Nova York, após a conclusão da oferta pública de papéis (IPO, na sigla em inglês.
As ações fecharam o pregão com alta de quase 40% em relação à oferta pública. Anteontem, o preço final da oferta pública foi definido em US$ 28 por ação. A expectativa dos analistas era que o preço variasse de US$ 23 a US$ 25.
Na oferta, a DreamWorks deve arrecadar US$ 812 milhões com a venda de 29 milhões de ações. A companhia pode ainda vender outros 4,35 milhões de ações caso a procura seja muito grande.
A empresa foi criada há dez anos pelo cineasta Steven Spielberg em sociedade com Jeffrey Katzenberg e David Geffen.
Apesar de sucessos como "Shrek", analistas questionam a capacidade de a empresa emplacar outros lançamentos bem-sucedidos. A concorrência forte, com empresas como a Disney, Pixar e Twentieth Century Fox é outro desafio para a DreamWorks.
Após o IPO, Katzenberg e Geffen terão 93% das ações da empresa. Os investidores individuais quase não terão voz para enfrentar as decisões dos controladores.
A diluição das ações também preocupa os analistas. Sócios como Spielberg e Paul Allen, que recentemente aportou US$ 500 milhões na companhia, podem vender suas participações, o que reduziria o valor dos papéis.
A DreamWorks é uma empresa com alto endividamento e possui uma necessidade de financiamento muito alto para manter a média de duas produções por ano.
O futuro próximo parece positivo para a DreamWorks. A empresa pretende lançar um novo longa de animação, chamado "Madagascar" e um de ação, "Wallace & Grommit". Para 2006, espera-se a continuação da série "Shrek". No mês que vem, será lançado o segundo episódio em DVD.


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