São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 2006

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Varig lança novos destinos para as férias

JANAINA LAGE
DA SUCURSAL DO RIO

A Varig vai retomar uma série de destinos no mercado doméstico durante a alta temporada. A companhia anunciou ontem uma "malha de verão" que inclui vôos diários para Florianópolis, Recife, Salvador e Porto Seguro. De segunda a sábado, a companhia realizará vôos para Belo Horizonte saindo de Congonhas. A companhia decidiu expandir as operações no Galeão, com a rota SP/RJ/Recife. A malha de verão vai funcionar de 18 de dezembro a 4 de março.
O preço do trecho SP/Florianópolis é R$ 159, e o de SP/ Salvador, R$ 199. O trecho SP/Porto Seguro vai ficar em R$ 215.
Com a promoção, a Varig passa a voar para 12 destinos nacionais e quatro internacionais (Caracas, Bogotá, Buenos Aires e Frankfurt).
O vôo para Recife parte de Congonhas às 20h48, do Galeão às 22h28 e chega a Recife às 0h13. Para Porto Seguro, os vôos partem de Congonhas de domingo a sexta, às 10h48, e aos sábados, às 18h04. Os participantes do Smiles -programa de milhagem da companhia- que comprarem bilhetes para uma das novas rotas entre 18 de dezembro e 18 de janeiro de 2007 terão milhas dobradas para cada trecho voado.

Certificação
O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, responsabilizou os novos donos da Varig pela demora na certificação da empresa.
Vendida em leilão no dia 20 de julho, a nova Varig ainda não se tornou concessionária de transporte aéreo. As operações têm sido realizadas desde então com os documentos da "velha Varig", a parcela da empresa que carrega as dívidas.
Zuanazzi depôs ontem na CPI da Assembléia Legislativa do Rio, que investiga o processo de venda da companhia, e enfrentou críticas dos funcionários e de representantes do governo do Estado.
Ex-funcionários, que esperam ser recontratados após a emissão do Cheta (Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo), disseram que estavam passando fome em razão do atraso. Segundo o presidente da agência, a demora é de ordem técnica.
Zuanazzi afirmou que o trâmite está próximo do final, mas que tudo depende da Varig. O principal erro da companhia, diz, foi ter apresentado plano de linhas dividido em etapas.
A Anac entende que só pode conceder a certificação com base no tamanho atual da companhia. Ele diz que há menos de 30 dias a Varig definiu o tamanho da companhia, que terá de 15 a 16 aeronaves. A previsão de Leur Lomanto, diretor da Anac, é que o documento seja entregue ainda em dezembro.


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