|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Varig lança novos destinos para as férias
JANAINA LAGE
DA SUCURSAL DO RIO
A Varig vai retomar uma
série de destinos no mercado
doméstico durante a alta
temporada. A companhia
anunciou ontem uma "malha de verão" que inclui vôos
diários para Florianópolis,
Recife, Salvador e Porto Seguro. De segunda a sábado, a
companhia realizará vôos
para Belo Horizonte saindo
de Congonhas. A companhia
decidiu expandir as operações no Galeão, com a rota
SP/RJ/Recife. A malha de
verão vai funcionar de 18 de
dezembro a 4 de março.
O preço do trecho SP/Florianópolis é R$ 159, e o de
SP/ Salvador, R$ 199. O trecho SP/Porto Seguro vai ficar em R$ 215.
Com a promoção, a Varig
passa a voar para 12 destinos
nacionais e quatro internacionais (Caracas, Bogotá,
Buenos Aires e Frankfurt).
O vôo para Recife parte de
Congonhas às 20h48, do Galeão às 22h28 e chega a Recife às 0h13. Para Porto Seguro, os vôos partem de Congonhas de domingo a sexta, às
10h48, e aos sábados, às
18h04. Os participantes do
Smiles -programa de milhagem da companhia- que
comprarem bilhetes para
uma das novas rotas entre 18
de dezembro e 18 de janeiro
de 2007 terão milhas dobradas para cada trecho voado.
Certificação
O presidente da Anac
(Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi,
responsabilizou os novos donos da Varig pela demora na
certificação da empresa.
Vendida em leilão no dia
20 de julho, a nova Varig ainda não se tornou concessionária de transporte aéreo. As
operações têm sido realizadas desde então com os documentos da "velha Varig", a
parcela da empresa que carrega as dívidas.
Zuanazzi depôs ontem na
CPI da Assembléia Legislativa do Rio, que investiga o
processo de venda da companhia, e enfrentou críticas dos
funcionários e de representantes do governo do Estado.
Ex-funcionários, que esperam ser recontratados após a
emissão do Cheta (Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo),
disseram que estavam passando fome em razão do
atraso. Segundo o presidente
da agência, a demora é de ordem técnica.
Zuanazzi afirmou que o
trâmite está próximo do final, mas que tudo depende
da Varig. O principal erro da
companhia, diz, foi ter apresentado plano de linhas dividido em etapas.
A Anac entende que só pode conceder a certificação
com base no tamanho atual
da companhia. Ele diz que há
menos de 30 dias a Varig definiu o tamanho da companhia, que terá de 15 a 16 aeronaves. A previsão de Leur
Lomanto, diretor da Anac, é
que o documento seja entregue ainda em dezembro.
Texto Anterior: Crise aérea segura turismo interno no verão Próximo Texto: Anac avalia licitar espaços para pousos em Guarulhos e Brasília Índice
|