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Bolsa melhora, mas registra o 6º mês seguido de perdas
Queda em novembro fica em 1,77%; na outra ponta, dólar se aprecia em 7,18%, para encerrar o mês cotado a R$ 2,315
No ranking do mês, renda fixa se destaca, ao obter ganho médio de 1,16%; CDB alcança retorno de 0,97%
e poupança paga 0,66%
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A expressiva valorização de
17,10% na semana não livrou a
Bovespa de encerrar o mês com
perdas acumuladas -caiu
1,77% em novembro, em seu
sexto mês seguido de baixa. Na
outra ponta, o dólar voltou a se
destacar: encerrou ontem vendido a R$ 2,315, com alta mensal de 7,18% diante do real.
A renda fixa, maior categoria
de fundos do mercado brasileiro, foi um dos destaques de novembro, com ganho médio em
torno de 1,16%.
O CDB (Certificado de Depósito Bancário), que tem atraído
muitos investidores nos últimos meses, registrou retorno
médio de 0,97% neste mês.
Para os mais conservadores,
a caderneta de poupança pagou
0,66% em novembro.
Mesmo com o bom desempenho do mercado acionário nos
últimos pregões, analistas julgam que ainda é cedo para os
investidores se empolgarem e
contarem com uma recuperação mais consistente da Bolsa
de Valores no curto prazo.
Neste ano, a Bovespa registra
desvalorização ainda muito
elevada, de 42,72%.
Ontem a Bolsa subiu 1,06% e
encerrou a semana aos 36.595
pontos. Se for considerado seu
pico, os 73.516 pontos registrados em 20 de maio, a desvalorização acumulada pela Bovespa
alcança os 50,2%.
Para o dólar, que tem apreciação de 30,28% acumulada
em 2008, a projeção do mercado é que a moeda americana
perca força em dezembro.
Segundo a mais recente pesquisa semanal feita pelo Banco
Central com cem instituições
financeiras, a expectativa do
mercado é que o dólar esteja
cotado a R$ 2,10 no fim do ano.
Nas operações de ontem, o
dólar se apreciou em 1,49%. Como foi o último dia útil do mês,
muitas operações foram feitas
pelos investidores para influenciar a Ptax -média do dólar medida pelo Banco Central-, que servirá de base para
o cálculo do vencimento de
contratos cambiais e ajustes no
mercado futuro.
No caso das aplicações que
acompanham os juros, será importante a decisão do Copom
em sua última reunião de 2008.
A expectativa mais forte no
mercado é que a taxa Selic seja
mantida nos atuais 13,75%.
Com isso, é grande a tendência
de aplicações como os fundos
de renda fixa e DI darem em dezembro retornos próximos aos
registrados neste mês.
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