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Estatais não têm acesso a financiamento
DA SUCURSAL DO RIO
Impedidas de ampliar seu
endividamento por causa do
acordo com o FMI (Fundo
Monetário Internacional), as
distribuidoras de energia
elétrica estatais não podem
ter acesso à linha do BNDES.
Estão nessa condição as estaduais Cemig (MG), Copel
(PR), Celesc (SC), CEB (DF),
Celg (GO) e CEA (AP), além
de cinco federalizadas que
estão sob o controle da Eletrobrás.
Para garantir o superávit
fiscal (economia para pagar
juros), essas companhias
não podem se endividar
mais e sofrem restrições para receber recursos do
BNDES.
"Eu tenho esse problema
com as federalizadas, que
são as companhias estaduais
que iriam ser privatizadas no
governo FHC, mas foram
absorvidas pelo grupo Eletrobrás", disse Luiz Pinguelli
Rosa, presidente da Eletrobrás.
São empresas localizadas
nas regiões Norte e Nordeste
do país e que tiveram dificuldades financeiras antes mesmo do racionamento: Ceal
(AL), Cepisa (PI), Ceam
(AM), Eletroacre (AC) e Ceron (RO).
Muitas estatais, segundo a
Folha apurou, possuem dívidas de curto prazo e gostariam de aderir ao programa,
mas não podem por causa
das regras acertadas entre o
Tesouro Nacional e o FMI.
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