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Mercado eleva projeção de juros
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
O Relatório de Inflação ratificou
a expectativa do mercado de tendência de alta dos juros no curto
prazo, assumida na semana passada após a divulgação da ata da
última reunião do Copom.
É praticamente unânime a
aposta do mercado em mais uma
elevação da taxa básica.
Segundo avaliação do Departamento de Pesquisas e Estudos
Econômicos do Bradesco, o Relatório de Inflação não alterou a
"mensagem da ata do Copom".
O Bradesco avalia ser grande a
probabilidade de mais duas altas:
0,5 ponto percentual em janeiro e
mais 0,25 ponto em fevereiro.
No pregão da BM&F, as projeções dos juros mantiveram a mesma tendência de alta notada desde quando foi conhecida a ata.
O contrato DI -que considera
as taxas praticadas entre os bancos- com prazo de resgate de
seis meses fechou a 18,35%. Há
uma semana, esse papel pagava
taxa de 18,04%. No DI com vencimento em um ano, a taxa ficou
ontem em 17,96%, ante 17,46% de
uma semana atrás.
Darwin Dib, economista do
Unibanco, diz que o relatório
trouxe uma queda na projeção da
inflação para 2005 -de 5,6% para 5,3%- em relação ao relatório
trimestral anterior. "Mas isso não
altera a expectativa de que haverá
mais uma alta da taxa Selic em janeiro", afirma. Dib explica que a
taxa só voltará a cair quando os
núcleos dos IPCA mostrarem
queda de um mês para outro.
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