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Bolsas da AL fecham o ano como destaque de emergentes
Com alta das commodities, resultado na região bate Ásia
DA REUTERS
As Bolsas de Valores da América Latina encerraram o ano a
todo o vapor e bateram recordes que converteram a região
no mercado emergente mais
rentável do mundo -e ainda
seguirão fazendo sorrir os investidores em 2007, ainda que
com retornos mais moderados.
De acordo com os indicadores emergentes regionais do
Morgan Stanley, os mercados
latino-americanos estão entre
os mais rentáveis em 2006,
com avanço de 38,4%, acima
dos 31,31% da Europa e dos
29,36% da Ásia. O índice geral
emergente do Morgan Stanley,
perto de seu pico histórico, subiu cerca de 28%.
As Bolsas do Brasil e do México, as duas maiores economias da região, acumularam altas em torno de 33% e 47%, respectivamente, mas os mercados acionários do Peru e da Venezuela são os que mais brilharam, com respectivas altas de
169% e 148%, graças em parte à
febre global de matérias-primas. "A América Latina teve
um desempenho melhor que o
de outros mercados emergentes", disse o analista Hernando
Pastor, da corretora peruana
Juan Magot. "Países emergentes como China e Índia consomem matérias-primas ,e o Peru
se beneficia com melhores preços desses produtos."
Os desempenhos de alguns
mercados latino-americanos,
grandes produtores de commodities, foram similares ou superiores aos de emergentes como
Rússia, com alta de 70%, Indonésia (69%) e Índia (49%).
O Chile, maior produtor
mundial de cobre, também se
beneficiou da forte procura por
matérias-primas. O índice
IPSA, que agrupa as ações líderes da Bolsa de Santiago, acumulou uma valorização de
aproximadamente 38%.
Contudo, muitos analistas
concordam em que a desaceleração do crescimento econômico global esperada para 2007
reduzirá os retornos dos mercados acionários emergentes,
ainda que sigam atraindo a
atenção de investidores.
Em relatório, o banco espanhol BBVA disse que "a valorização relativa e a expectativa de
juros mais baixos em 2007 fazem com que a América Latina
continue sendo atrativa, com
uma expectativa de valorização
em Bolsa superior a 12% em
média".
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