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Brasil tem 4º pior ambiente para proteger propriedade intelectual, aponta pesquisa
DA FOLHA ONLINE
O Brasil é o quarto, entre 53
países, com o pior ambiente para proteção de direitos de propriedade intelectual e combate à pirataria e falsificação, segundo pesquisa da ICC (Câmara
Internacional de Comércio).
Os Brics (grupo de países
emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China) ocupam as quatro primeiras posições. O Brasil lidera entre os
países do Mercosul citados na
pesquisa -Paraguai (12º) e Argentina (39º)- e entre os latino-americanos -México (16º), Colômbia (21º), Belize (42º) e
Guatemala (52º).
Segundo o documento, a pesquisa pretende "avaliar a percepção das empresas do grau de proteção -ou falta de- dos direitos de propriedade intelectual contra a ameaça da pirataria". Para os executivos das empresas pesquisadas, 50% dos
países em que operam carecem
de legislação para processar
violadores; 63% não têm agências para combate à pirataria; e
em 42% a visão do público sobre a proteção dos direitos de
propriedade é negativa. Entre
fatores que dificultam o combate à pirataria estão baixa cooperação do público, fraco papel
da mídia e não cumprimento de
tratados internacionais.
Alexandre Cruz, presidente-executivo do Fórum Nacional
Contra a Pirataria e a Ilegalidade, com empresas de 30 setores
produtivos, diz que o Brasil tem
leis mais rígidas do que exigem
tratados internacionais, mas
"falta o efetivo cumprimento".
Um avanço, cita, seria a perícia
por amostragem nas mercadorias apreendidas. Hoje, a perícia é feita em item por item.
Luiz Paulo Barreto, presidente do Conselho Nacional de
Combate à Pirataria, do Ministério da Justiça, questionou a
validade do estudo, lembrando
que a pesquisa não se baseia em
dados objetivos, mas na "percepção" dos entrevistados.
Barreto lembrou que a
apreensão de produtos, em valor, dobrou entre 2003 e 2006.
Em Foz do Iguaçu (PR), a entrada de produtos ilegais caiu
70%. Em nota o CNCP diz que
"é lamentável" que o tema seja
outra vez "tratado de maneira
tão imprópria".
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