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CONJUNTURA
Índice vai a 138,4 pontos neste mês, superado apenas pelo registrado em outubro de 68
Confiança do norte-americano atinge maior nível em 31 anos
das agências internacionais
O índice de confiança do consumidor norte-americano atingiu
138,4 pontos neste mês, o maior nível desde outubro de 1968, quando
chegou a 142,3 pontos.
O resultado superou as estimativas dos analistas, que era de 136,3
pontos. Em maio, esse indicador
era de 137,7 pontos.
O índice, divulgado desde 1967, é
formado por uma série de estatísticas coletadas com 5.000 americanos. As perguntas vão desde a dificuldade na obtenção de emprego
até quantas plantas foram compradas no mês. Quanto maior o índice, mais confiante o americano
está na economia.
O baixo nível de desemprego -o
menor em 29 anos- e os ganhos
nas Bolsas de Valores estão estimulando o norte-americano a
comprar, o que gera pressão inflacionária.
Para evitar isso, o Fed, o banco
central dos EUA, deverá elevar hoje a taxa básica de juros do país.
A expectativa é que a taxa tenha
aumento de 0,25 ponto percentual,
passando para 5%. Alguns esperam aumento de até 0,5 ponto percentual, para 5,25%.
O mercado espera há dois meses
a subida dos juros, que praticamente está "embutida" nos preços
das ações. Se a medida se confirmar hoje, o mercado não deverá
reagir negativamente.
O Departamento de Comércio
do país divulgou ontem que as
vendas de casas recém-construídas caíram 5,1% em maio, totalizando 888 mil unidades (dado
anualizado). Em abril, esse número era de 936 mil unidades.
A queda também afastou a possibilidade de o Fed vir a promover
altas imprevistas nas taxas de juros, o que fez a Bolsa de Valores de
Nova York subir 1,50% ontem.
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