da Reportagem Local

Severino Soares da Silva, 42, vive há dois anos e seis meses com o dinheiro que a mulher, faxineira, traz para casa. "Ultimamente tem dado só R$ 30 por semana. Agora a vida vai melhorar um pouco."
Soares da Silva está animado com o curso de carpinteiro que pretende fazer ao integrar a primeira turma das frentes de trabalho da prefeitura.
Ele acredita que, depois de seis meses, vai ter condição de pelo menos fazer "alguns bicos" e ser mais bem remunerado por isso. "Com os R$ 136, vou comprar calçados e roupas para meus três filhos. É duro quando eles pedem alguma coisa e não podemos dar."
José Antônio dos Santos, 36, procura emprego "com carteira de trabalho assinada" há um ano e sete meses. "A frente de trabalho vai ajudar." Ele optou por dois cursos: instalador de linhas telefônicas e de TV a cabo. Santos não tem idéia do trabalho que vai executar na prefeitura, mas diz que está disposto a fazer qualquer coisa.
"Estou feliz. Depois de um ano e quatro meses sem emprego, consegui uma oportunidade, mesmo que por prazo curto", diz Laércio Justino da Silva, 30.



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