São Paulo, sábado, 30 de agosto de 2008

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Gastos de consumidores dos EUA se desaceleram

Diminuem efeitos da ajuda do governo americano

DA REDAÇÃO

Com o plano de estímulo fiscal do governo Bush aparentemente já não produzindo mais o efeito inicial, os gastos dos consumidores norte-americanos se desaceleraram no mês passado. Os gastos cresceram 0,2% em julho na comparação com o mês anterior, quando a alta foi de 0,6%.
Os dados divulgados ontem também mostram que a inflação foi um dos fatores que ajudaram para que os gastos dos consumidores não tivessem se contraído no mês passado. Quando ajustado pelo PCE (índice inflacionário que acompanha os gastos dos consumidores), o dado recuou 0,4% em julho, mostrando como a inflação está corroendo o poder de compra dos americanos.
A ajuda do plano do governo Bush (que inclui, especialmente, restituição do Imposto de Renda) começou a chegar à casa dos consumidores no final de abril e durou até a metade do mês passado, com a maior parte do montante concentrada em maio e junho. O pacote foi montado para impedir que a principal economia mundial entrasse em recessão.
Os gastos dos consumidores norte-americanos, que representam 70% do PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos, contribuíram com 1,24 ponto percentual no crescimento da economia do país no segundo trimestre, ante 0,61 ponto percentual nos três meses anteriores.
Ajudado especialmente pelas exportações, o PIB americano cresceu 3,3% na taxa anualizada de abril a junho, 1,4 ponto percentual mais que no trimestre anterior. O saldo de exportações menos importações contribuiu com 3,1 pontos percentuais no avanço.


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