|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
BLOCO EM CRISE
Expansão de vizinho pode render fatia maior
Cota brasileira não sai por falta de acordo sobre mercado argentino
DE BUENOS AIRES
Negociadores argentinos e brasileiros estão tendo dificuldades
para chegar a um acordo com relação ao tamanho do mercado argentino, uma informação básica
sobre a qual representantes dos
dois países vão definir o volume
das exportações brasileiras de eletrodomésticos e calçados para a
Argentina até o fim do ano.
Com a economia argentina em
crescimento, os exportadores
brasileiros querem rever os números sobre a demanda argentina
para esses produtos. Por exemplo, a indústria argentina estima
que o mercado tenha capacidade
para adquirir cerca de 560 mil geladeiras em 2004 e quer oferecer
uma cota de 260 mil para os fabricantes brasileiros.
Os produtores brasileiros, por
sua vez, crêem que, com o crescimento de 6,5% da economia estimado para este ano, o mercado
argentino de geladeiras em 2004 é
capaz de consumir por volta de
700 mil unidades, e quer abastecer o vizinho com 310 mil unidades. Por causa de indefinições como essas, ainda não há acordo sobre como será administrado o comércio de eletrodomésticos entre
os parceiros até o fim do ano.
Negociadores dos dois lados
vão continuar se reunindo em outubro para tentar estabelecer novos critérios. Ontem, o secretário
de Comércio Exterior do Brasil,
Ivan Ramalho, reuniu-se com representantes das indústrias dos
dois países e com o secretário de
Indústria da Argentina, Alberto
Dumont.
Reuniram-se os fabricantes de
fogões, geladeiras, máquinas de
lavar roupa e de calçados. Hoje será a vez dos produtores de televisores.
(CLÁUDIA DIANNI)
Texto Anterior: Ritual tradicional Próximo Texto: Negócios: Fusões e aquisições sobem 20% em 2004 Índice
|